| 25/09/2009 23h14min
Os agentes prisionais de Santa Catarina ameaçam entrar em greve caso o adicional de atividade penitenciária não seja mantido na folha de pagamento. Além da manutenção do benefício, pago a uma parte dos agentes, os servidores pedem a extensão do adicional a toda a categoria.
Em setembro, pelo menos 170 profissionais tiveram o benefício cortado do salário. Em reunião na manhã desta sexta-feira, o governo do Estado se comprometeu a fazer uma folha suplementar referente ao valor descontado em setembro, que corresponde a 40% do salário dos funcionários.
De acordo com a Secretaria de Administração do Estado, a folha está sendo processada e será repassada para a Secretaria da Fazenda, que deve depositar o dinheiro até a próxima quarta-feira.
Impasse
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual de Santa Catarina, Mário Antônio da Silva, em 1993, foi criado o adicional
de atividade penitenciária.
Após 10 anos, em 2003,
o governou derrubou o benefício com a Lei 254, e somente em setembro de 2009, seis anos depois da criação da lei, o adicional foi retirado da folha de pagamento de 170 agentes prisionais.
Dos 1.480 profissionais do Estado, 480 recebem o benefício, que varia entre R$ 781 e R$ 1.210. Silva conta que aqueles que não tiveram o adicional cortado em setembro teriam o benefício suspenso aos poucos.
Reunião
Segundo o presidente do sindicato da categoria, o impasse ainda não foi resolvido, pois o desconto poderá se efetuado novamente na próxima folha de pagamento. Silva afirma que o sindicato deve se reunir com o secretário de Administração, José Nei Alberton Ascari, na próxima semana.
Caso não haja acordo, a categoria fará uma assembleia geral na sexta-feira para definir se entra ou não em greve.
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