APROVAÇÃO DO GOVERNO
Quando o índice de popularidade de um governante pode ser confundido com percentual de inflação, é sinal de que a economia não anda bem. A advertência, brincadeira comum entre cientistas políticos, cabe bem à presidente Dilma Rousseff, que, no final de 2015, chegou a 9% de aprovação – a inflação oficial estava em 10,69% no mesmo período. O cenário era impensável
cinco anos antes, quando o antecessor deixava o governo
com popularidade recorde.
As pesquisas de opinião dão uma boa pista pelo qual governantes ficam tentados a aumentar os gastos públicos: o apreço dos eleitores está diretamente ligado a um relaxamento fiscal. Durante o primeiro mandato, quando o ex-presidente Lula aplicou medidas de ajuste nas contas, a aprovação caiu quase pela metade. Durante a crise internacional, quando expandiu fortemente os gastos para evitar uma desaceleração na economia, a popularidade disparou. A receita foi repetida por Dilma nos primeiros anos de governo, mas a queda da atividade econômica puxou para baixo o apoio dos brasileiros.
Ano a ano, confira o maior e o menor índice de popularidade de
cada presidente
* Percentual de entrevistados que avaliam governo como ótimo ou bom. Levantamento realizado a cada trimestre. Para o gráfico, foi levado em consideração o melhor e o pior índice em cada ano.
Fonte: CNI/IBOPE
CRESCIMENTO DA ECONOMIA (PIB)
INFLAÇÃO OFICIAL (IPCA)
DÉFICIT ANUAL DA PREVIDÊNCIA (EM BILHÕES)
DESEMPREGO
RESERVAS INTERNACIONAIS (EM US$ BILHÕES)
RENDIMENTO MÉDIO REAL DOS TRABALHADORES
TAXA MORTALIDADE INFANTIL
TAXA DE JURO
DÍVIDA PÚBLICA BRUTA DO GOVERNO (% DO PIB)
CÂMBIO
POSIÇÃO DO BRASIL NO IDH
DOUTORES E MESTRES TITULADOS