Anderson da Silva (São Paulo, 14 de abril de 1975). Prajied preto em muay thai, faixa preta 5ª Dan em tae kwon do, faita preta 3º grau em jiu-jitsu, faixa preta em judô e corda amarela em capoeira
Com algumas vitórias no cartel, Anderson teve a primeira oportunidade de disputar um cinturão de
um torneio reconhecido de MMA, o Shooto, em 2001. Ele competiu contra o japonês Hayato
Sakurai e venceu por decisão unânime dos juízes.
Em 2002, Spider lutou no Pride, um dos principais campeonatos de MMA do mundo na época. No primeiro embate, venceu o
americano Alex Steibling por nocaute técnico no primeiro round. Nas próximas duas lutas, Anderson derrotou o japonês Alexander
Otsuka e o canadense Carlos Newton, ex-campeão do UFC, com uma joelhada.
Em setembro de 2004, no Cage Rage 8, em Londres, Anderson Silva venceu Lee Murray por decisão
unânime dos jurados e conquistou o segundo título de expressão de sua carreira, o cinturão dos pesos-médios
do torneio.
Em 2006, Spider passou a lutar no UFC e, na estreia, derrotou Chris Leben, até então invencível, com um nocaute aos
49 segundos do primeiro round. Foi a luta mais rápida de sua carreira. Naquele momento, começou a ser conhecido
no mundo do MMA.
A consagração de Anderson Silva veio no UFC 64, em outubro de 2006, contra o campeão dos pesos médios
Rich Franklin. Spider venceu de forma arrasadora no primeiro round, com uma sequência de joelhadas e
chutes. Apenas Lyoto Machida havia derrotado Franklin.
Spider defendeu o título do UFC por 10 lutas consecutivas, até ser batido por Chris Weidman no UFC 162, em julho de
2013. Ele levou um cruzado de esquerda e não resistiu ao americano. Em dezembro do mesmo ano, na revanche contra Weidman
Anderson quebrou a perna ao desferir um chute e ficou 13 meses parado.
Em uma luta esperada por todos os fãs de MMA, Anderson Silva retornou ao octógono no dia 31 de janeiro de 2015 diante de
Nick Diaz. Spider venceu por decisão unânime, mas o resultado foi alterado para
No Contest (sem resultado) devido à reprovação dos dois atletas no exame antidoping.
Anderson foi flagrado no antidoping após as substâncias androsterona e androsterona serem encontradas em seu exame de sangue, realizado pela
Comissão Atlética de Nevada, em 9 de janeiro de 2015, dias antes da luta contra Nick Diaz. O teste foi revelado
em 3 de fevereiro de 2015. O segundo resultado do exame, feito pelo lutador no dia 31 de janeiro – data da
vitória sobre Nick Diaz – deu positivo para as substâncias proibidas. Ele foi suspenso temporariamente do
UFC e será julgado pelos organizadores do evento.