O QUE EU FAÇO SE...
Primeiro, identifique a origem do comportamento: em algum lugar, a criança aprendeu a reagir de forma violenta.
Muitas vezes, essa violência é reproduzida a partir de exemplos dados em casa. Não incentive a resolver conflitos com uso de agressão. Os pais têm que acreditar na não violência.
Não estimule os filhos a responder agressão com agressão na escola. Sugira que a criança converse com o colega agressivo ou que peça ajuda para a professora. Se não houver resultado, os pais devem entrar em contato com a escola.
Da mesma forma que é essencial dar carinho e respeito aos filhos, é preciso impor limites – e quanto antes, melhor.
MEU FILHO É AGRESSIVO
Fonte: Janet Marize Vivan, psicóloga em Caxias do Sul e autora do livro Educando e Convivendo com Crianças e Adolescentes: Limites e Disciplina sem Agressividade.
MEU FILHO SOFRE BULLYING
Fontes: Elizeth Heldt, professora da escola de Enfermagem da UFRGS, doutora em Psiquiatria, e Aidê Knijnik, psicóloga de crianças e adultos.
Identifique se realmente configura bullying (tipo de violência, verbal ou física, praticada repetidamente). O termo tende a ser banalizado.
Fique atento se seu filho apresentar queda repentina no rendimento escolar, mudar de comportamento (a criança pode ficar mais agressiva ou retraída), relutar em ir para a escola ou pedir para mudar de instituição, voltar para casa com objetos quebrados ou sem seus pertences, retornar com hematomas, passar a se isolar, etc.
Mantenha sempre abertas as portas ao diálogo. Muitas vezes a criança não se sente à vontade para expor a humilhação que sofreu.
Caso haja bullying, é importante conversar com professor, diretor ou supervisor escolar para buscar soluções. O trabalho deve ser feito em conjunto com a escola.
Deve-se explicar para a criança o que é bullying e orientá-la a procurar um adulto quando há incidência. Incentive os professores a conversar em sala de aula sobre o assunto.
Envolva a criança na hora de fazer a merenda: leve ela junto na feira para ajudar a escolher e a convide para montar a lancheira.
Lembre que dar produtos industrializados como merenda não é uma boa opção.
Opte por rechear a lancheira sempre com uma porção de carboidrato, de lácteo e uma fruta.
Vale incentivar as escolas a criarem hortas, estudarem frutas e fazerem receitas com as crianças.
Quando seu filho não gosta da merenda que é oferecida pela escola, converse com ele, buscando explicar que aquele é o melhor lanche para o momento. Sugira aos professores que apresentem a cozinheira à turma e que convidem as crianças a participar da preparação de uma refeição.
MEU FILHO NÃO COME A MERENDA
Fontes: Ana Beatriz Almeida de Oliveira, professora do curso de Nutrição da UFRGS, e Verônica Chincoli Haubert, nutricionista e assessora de escolas de Educação Infantil.
Fontes: Tania Beatriz Iwaszko Marques, psicóloga e mestre em Educação, e Vivien Rose Böck, psicóloga e diretora do Centro de Aperfeiçoamento em Psicologia Escolar.
Tenha cautela. Não tome partido precipitadamente, nem pelo filho, nem pela escola.
Depois de ouvir o seu filho, siga o caminho institucional e marque uma hora com o supervisor escolar ou professor para conversar sobre o filho.
O objetivo do contato com a escola não é tirar satisfação, mas dialogar e buscar soluções. É uma boa oportunidade de mostrar ao seu filho como se resolve conflitos com o diálogo.
MEU FILHO TEM PROBLEMAS COM O PROFESSOR
Sente junto com a criança ou adolescente para estudar e fazer o tema. Mas atenção: se você não tiver paciência para respeitar o tempo de aprendizagem do estudante, é melhor terceirizar essa função para outro familiar ou para um professor particular.
Ajude o filho a achar um motivo para estudar tal disciplina. Apresente resultados práticos: é difícil gostar de algo que não parece ter significado.
Em vez de aguardar o boletim ou questionar quanto tirou na prova, pergunte a seu filho o que ele aprendeu ao longo do dia. Os pais devem mostrar que valorizam o estudo e o aprendizado criança e do adolescente.
Fontes: Tania Beatriz Iwaszko Marques, psicóloga e doutora em Educação, e Vivien Rose Böck, psicóloga e diretora do Centro de Aperfeiçoamento em Psicologia Escolar.
MEU FILHO TEM PROBLEMAS COM UMA DISCIPLINA