JANEIRO
FEVEREIRO
Caio do céu
7 e 8 de janeiro/ Sábado, às 21h, e domingo, às 20h / Theatro São Pedro
31 de janeiro e 1º e 2 de fevereiro / 21h / Centro Histórico-Cultural Santa Casa
A nova montagem teatral da Companhia de Solos & Bem Acompanhados transpõe parte do universo de Caio Fernando Abreu (1948–1996) para o palco, com uma linguagem híbrida: música ao vivo, imagens projetadas e interpretação. O roteiro tem como base os contos, crônicas, poemas e trechos de cartas, textos teatrais, entrevistas e citações do autor. O espetáculo traz para o palco o próprio autor através de vídeos com trechos de suas entrevistas. Caio do céu expõe e questiona os valores da sociedade, os tabus, e principalmente as questões da alma humana. Essas apresentações contarão com tradução para Libras. Direção: Luís Artur Nunes.
Tedy, o amor não é para amadores
Dias 7 e 8 de janeiro / 21h / Centro Histórico-Cultural Santa Casa
Valendo-se das famosas TED Conferences, a peça nos guia por um intrincado jogo de afetos, onde a pergunta afinal, para que serve o amor?. Divertido, mas sem deixar de ser profundo, esse monólogo reflete angústias presentes, passadas e vindouras. Tedy tenta decifrar o amor através de sua vida amorosa e de dados estatísticos, citando autores como Schopenhauer, Alain de Botton, Bauman, Platão e Nietzsche, entre outros. Direção e texto: Bob Bahlis
Cris Pereira ponto show
De 9 a 15 de janeiro / 21h / Teatro da Amrigs
Cris Pereira leva ao palco personagens que representam os mais variados tipos: o empresário dos flanelinhas, Claudiovaldo Nogueira; Jorge da borracharia; o bagual Gaudêncio; o bebum gente boa Kirilove; e a doce e sem noção Virgínia IstarUars. Direção: Gerson Ribas.
O homem bruxa
Dia 10 de janeiro / 21h / Theatro São Pedro
O espetáculo é o quarto trabalho solo do multiartista André Abujamra. Filho de Antônio Abujamra, André homenageia o pai no espetáculo. De forma lúdica, Abu dança, atua, faz mágicas e até levita, além de tocar e conversar com todos os instrumentos (piano, baixo, guitarra, bateria, percussão, conga, teclado e a tradicional flauta chinesa, Hulusi). Atuação e direção: André Abujamra
Imaginação
Dias 10 e 11 de janeiro / 20h / Teatro do Sesc Centro
Certamente a mais poderosa dádiva existente na face da terra repousa na inocência de nossa infância: a imaginação. Um espetáculo de ilusionismo que dará asas a sua imaginação em uma viagem ao encontro da melhor época de suas vidas, a infância. Lucio Alves retrata, ao longo do espetáculo, lembranças de sua infância e de sua adolescência ilustradas com a arte do Ilusionismo. Momentos de mistério e humor compõem este espetáculo repleto da mais pura Imaginação. Inspirado na obra musical Imaginação, de Rodrigo Grecco. Direção e atuação: Lucio Alves
Um hippie um punk um rajneesh
Dias 10,11 e 12 de janeiro/ 21h / Centro Histórico Cultural Santa Casa
A peça é livremente inspirada na música gravada pela banda Os Replicantes. Na obra, essas três figuras dos anos 1980 do Bairro Bom Fim, em Porto Alegre, se transformam nos personagens o hippie, o punk e o rajneesh e as suas namoradas. O texto é uma comédia que fala dos conflitos vividos por essa geração pós-hippie, meio punk, meio zen. Direção: Bob Bahlis.
Musicais a la carte
De 10 a 13 de janeiro / 21h / Teatro de Arena
Musicais a la carte é uma homenagem aos musicais da Broadway, do Brasil e do cinema. No elenco, cantores, atores, bailarinos e instrumentistas, profissionais e atuantes no teatro musical gaúcho reúnem no cardápio uma miscelânea de canções consagradas em cenas adaptadas de forma divertida e emocionante que, por vezes, envolve o publico, tornando-o coadjuvante dentro do roteiro. Direção geral: Cíntia Ferrer.
Bailei na Curva
De 11 a 15 de janeiro /
De quarta a sábado, às 21h, e domingo, às 20h / Theatro São Pedro
Bailei na Curva mostra a trajetória de sete crianças, vizinhas na mesma rua em abril de 1964. Como pano de fundo, impõe-se uma forte realidade. Um golpe militar num país democrático da América Latina. A peça desenha, ao mesmo tempo, um quadro divertido e implacável da realidade. Divertido sob o ponto de vista da pureza e ingenuidade das personagens que, durante sua trajetória, enfrentam as transformações do final da infância, adolescência e juventude. Implacável, graças às consequências de um golpe militar que vai refletir na vida adulta destes personagens. Direção: Júlio Conte.
Cuco
Dias 11 e 12 de janeiro / 17h e 19h / Instituto Ling
Motivado por aquela que parece ser uma das primeiras experiências lúdicas e estéticas dos bebês ‒ o jogo entre o esconder e o revelar ‒, o espetáculo propõe um universo em que a surpresa do começo, da chegada, da primeira vez, cria, por meio da manipulação de objetos, uma atmosfera espetacular na qual as fronteiras do tempo, das formas e dos sentidos se intercambiam entre o real e o imaginável. Direção: Mário de Ballentti.
Besteirol, a comédia! ou tem drag queen no funk!
De 12 a 14 de janeiro / 20h / Teatro Sesc Centro
O espetáculo reúne quatro textos (um deles inédito) do Teatro Besteirol, gênero surgido na década de 1980, que consagrou muitos artistas através de um humor inteligente e próximo do non sense. Nessa montagem, foram selecionados três textos de autores que se tornaram conhecidos por seu humor anárquico e ferino: Vicente Pereira (Aula de dança e Vamos falar francamente) e Maria Lucia Dahl (Macaquitos nel sotão), bem como um esquete inédito de Luis Francisco Wasilewski (justamente o título do espetáculo Tem drag queen no funk!). Em cena, dois atores revezam-se em vários papéis, em cenas curtas e isoladas, que nos apresentam situações caricatas do comportamento cotidiano, de uma maneira a revelar personagens esquisitos, melodramáticos e divertidos. Porta aberta para uma visão crítica da nossa sociedade. Direção: Zé Adão Barbosa.
Pois é, vizinha…
De 13 a 15 de janeiro / 21h / Centro Histórico-Cultural Santa Casa
A comédia é uma adaptação de Una Donna Sola, de Dario Fo e Franca Rame, que conta a estória de Maria, uma dona de casa trancafiada em casa pelo marido que faz o tipo gauchão. Um dia, depara com uma vizinha do prédio em frente e desabafa. Direção, adaptação e atuação: Deborah Finocchiaro.
Para sempre Terra do Nunca
Dias 14 e 15 de janeiro / 17h / Teatro Novo DC
A Terra do Nunca, um lugar de sonhos e aventuras do imaginário infantil, se vê repentinamente abandonada. As crianças do mundo estão com outros interesses e os personagens dos clássicos infantis esquecidos. Algo precisa acontecer para que aquele universo tão rico volte a ser o refúgio de encantamento que até os adultos, mesmo que em sonho, sempre retornam. Pensando nisso, o Capitão Gancho decide atirar uma garrafa ao mar com uma mensagem dirigida a todas as crianças. O que o Capitão Gancho não esperava é que muita coisa aconteceria na Terra do Nunca a partir de então. A reestreia da peça, escrita por Ronald Radde, é uma homenagem a ele. Texto e direção: Ronald Radde.
Guri de Uruguaiana
Dias 16,17,18, 23, 24, 30 e 31 de janeiro e 1, 6, 7 e 8 de fevereiro /
21h / Teatro da Amrigs
No palco, o humorista conta histórias envolvendo as diferentes versões para o clássico "Canto alegretense", entre outros causos. Sempre acompanhado do seu fiel escudeiro Licurgo, o gaúcho emo − que agora anda de skate, dança a chula e toca bateria −, o Guri de Uruguaiana (Jair Kobe) está com a mala de garupa recheada de surpresas para a nova temporada de shows, como o Guri Marley, além de alguns sucessos do YouTube, como o Guri Teló e The Guritles, já consagrados pelo público.
Dez (quase) amores
De 17 a 19 de janeiro / 21h / Local: Teatro Renascença
A peça é uma comédia baseada no livro homônimo de Claudia Tajes. Assim como na obra, o espetáculo traz Maria Ana que, sem pudor e bastante humor, percorre as vielas de amores absurdos, vivendo-os como se o amor fosse para sempre. A peça mostra esses encontros e desencontros vividos na infância, na adolescência, no amadurecimento e (quase) na maturidade de Maria Ana. É o amor visto pelo lado feminino, sem água e sem açúcar, mas com a malícia que um retrato da mulher livre contemporânea requer. Direção: Bob Bahlis.
Abobrinhas recheadas − Dance a letra
De 17 a 19 de janeiro / 21h / Sala Álvaro Moreyra
Na edição Dance a Letra deste espetáculo de stand-up dance comedy, o grupo Abobrinhas Recheadas apresenta coreografias criadas a partir da mímica de letras de músicas famosas, que vão de Mamonas Assassinas a Roberto Carlos, passando por canções como Show das poderosas, Vira-vira e Faroeste caboclo. Além dos tradicionais números mais pedidos pelo público, como Porto Alegre é demais, Amigo punk e A veia a fiar, novas mímicas de músicas foram preparadas especialmente para o Porto Verão Alegre 2017. Direção e coreografia: Diego Mac e Gui Malgarizi.
Comédia vale tudo
De 17 a 19 de janeiro / 20h / Teatro do Sesc Centro
Três comediantes decidiram sair da curva e fazer esta peça. Comédia vale tudo é um espetáculo que une os talentos de Eduardo Mendonça, Lucas Sampaio e Thiago Prade. No palco cenas insanas, stand-up comedy, improvisos, música e o que mais for necessário para a plateia rir. Direção: Thiago Prade.
GPS gaza
De 17 a 19 de janeiro / 21h / Centro Histórico-Cultural Santa Casa
Duas atrizes e uma tela, diferentes vozes, projeções e cenas que vão do cômico ao dramático, percorrendo as inúmeras Faixas de Gaza espalhadas pelo mundo inteiro. São os muros − concretos ou metafóricos − que são sempre construídos para afastar o que não se quer ver, o que se evita sentir ou saber. Assim, GPS gaza não se debruça sobre os problemas de judeus e palestinos: percorre o mundo − em grandes guerras ou nos conflitos cotidianos da convivência − onde até Deus é vendido de acordo com interesses políticos e econômicos. GPS gaza procura a Faixa de Gaza existente nas sociedades contemporâneas e dentro de cada um, aqui e agora. Direção: Camila Bauer.
Rindo afú
Dias 19 e 20 de janeiro / 21h / Teatro da Amrigs
Festival de humor que apresenta o que de melhor está sendo produzido nos palcos do Rio Grande do Sul. O objetivo é transformar o espetáculo em uma grande reunião de amigos, dando espaço a novos talentos que têm se destacado no Estado. Direção coletiva.
Mágicos do sul
Dias 19 e 20 de janeiro / 21h / Teatro Novo DC
Grandes mágicos do Rio Grande do Sul unem-se para mostrar o que há de melhor no mundo do ilusionismo. Todos os estilos da arte mágica em um espetáculo que mescla música, teatro, dança, e claro, muita mágica. Direção: Lucio Alves.
Quando vi minha vida não existia
De 19 a 21 de janeiro / Quinta e sexta, às 20h, e sábado, às 19h / Instituto Ling
Três histórias curtas interligadas que pretendem questionar o que é real e o que é fantasia em nossos problemas. Em alguém como você, uma mulher planeja uma vingança em seus mínimos detalhes e direciona todo o seu rancor a um esposo indiferente aos seus sentimentos. Em Diagnóstico, um homem oprimido por uma culpa que não é sua, revisita a infância e abre a alma a fim de não a perder. Em A espera, há o encontro deles na sala de espera de um psicanalista. Direção: Antônio Carlos Brunet.
Lucas Krug − Fazendo tipo
Dias 20 e 21 de janeiro / 20h / Teatro do Sesc Centro
Lucas Krug traz de volta à cena seus personagens mais conhecidos. Num formato diferente, o espetáculo é mais teatral, e os quadros dos personagens fogem do stand-up comum, onde o ator se prende ao microfone e limita suas ações dramáticas, aqui, cômicas. Direção: Néstor Monasterio.
Inimigas íntimas
De 20 a 22 de janeiro / 21h / Centro Histórico-Cultural Santa Casa
Se você acha que mulher é tudo igual, não sabe o que quer ou quer tudo ao mesmo tempo, são hitéricas e loucas, você está certo. Mas como ser diferente se temos que ser mulheres incríveis, profissionais de sucesso, mães maravilhosas, bem-amadas, lindas, magras, saudáveis e de bunda arrebitada? O único jeito é rir de nós mesmas! Direção: Néstor Monasterio.
A doce bárbara − Marica Bethânia em cantoria
De 20 a 22 de janeiro / 21h / Teatro Renascença
Se você acha que mulher é tudo igual, não sabe o que quer ou quer tudo ao mesmo tempo, são histéricas e loucas, você está certo. Mas como ser diferente se temos que ser mulheres incríveis, profissionais de sucesso, mães maravilhosas, bem-amadas, lindas, magras, saudáveis e de bunda arrebitada? O único jeito é rir de nós mesmas! Direção: Néstor Monasterio.
Amor de 4
De 20 a 22 de janeiro / 21h / Sala Álvaro Moreyra
Com base nos Fragmentos do discurso amoroso de Roland Barthes, o espetáculo se debruça sobre os signos do amor: o encontro, a paixão, o ciúme, a briga, o fim, o luto, etc. Esses signos amorosos são apresentados através de cenas clássicas de Shakespeare, Alexandre Dumas Filho, Garcia Lorca, Eurípedes, Nelson Rodrigues, Vianinha, entre outros. O diretor constrói uma narrativa ágil em um cenário minimalista com o auxílio de imagens especialmente criadas pelo videomaker Daniel Jainechine. A trilha e a iluminação são operadas pelos dois atores, em alguns momentos, com Nicolas Vargas ao piano, os atores interpretam canções como "Creep", do Radiohead, e "Back to black", de Amy Winehouse, entre outras. Direção: Zé Adão Barbosa.
Sonho de uma noite de verão
Dias 21, 22, 28 e 29 de janeiro / 21h / Teatro Novo DC
De uma forma divertida e criativa, a Cia Teatro Novo questiona as juras de amor e contatos infortúnios e augúrios dos casais desencontrados de Sonho de uma noite de verão. Os personagens fazem parte de um grande parque de diversões onde os atores brincam e se posicionam sobre as relações sociais de matrimônio, fidelidade, traição, sexualidade, gênero. Seres da noite, fadas, demônios, dançarinas, poetas, roqueiros e tatuadores, também transitam neste universo híbrido de sonho e realidade. Direção: Evandro Soldatelli.
A dama e o vagabundo em Paris
Dias 21 e 22 de janeiro / 17h / Teatro Novo DC
A partir da adaptação da obra A dama e o vagabundo − A história de dois cães, do escritor americano Ward Greene, a Cia. Teatro Novo produziu um musical com inspirações vindas do cinema. Em cena, oito atores apresentam esse romance, com ares de comédia, cantando e dançando músicas originais. O público vai se encantar com a história de um amor impossível entre a cachorra de madame com o cão de rua que comanda uma trupe canina. Paris, suas ruelas floridas e seu estilo de vida será o cenário de fundo, onde surgirão reflexões das sempre necessárias quebras de preconceito, abandono de animais e adoção comunitária, uma abordagem moderna e dinâmica da relação dos cachorros com a sociedade onde então
inseridos. Direção: Karen Radde.
Só para maiores: A vida sexual das pessoas
Dias 21 e 22 de janeiro e 11 e 12 de fevereiro / 21h / Teatro da Amrigs
Os comunicadores do programa Pretinho Básico da rádio Atlântida levam aos palcos um espetáculo que foge dos padrões. De todos os padrões. Sem vergonha, Arthur Gubert e Luciano Potter falam tudo o que pensam a respeito de sexo, relacionamentos e preferências sexuais de homens e mulheres. Mais do que um show de humor e libertinagem, os dois amigos apresentam uma verdadeira palestra. Para muitos casais pode vir a ser uma terapia, o início de uma briga ou de uma noite de sexo. Ou tudo isso junto. Direção: Arthur Gubert e Luciano Potter.
Se meu ponto G falasse
De 24 a 26 de janeiro / 21h / Centro Histórico-Cultural Santa Casa
A peça conta a vida de duas amigas repletas de problemas, do trabalho ao sexo. A história é contada em quatro fases, das quais são nomeadas: Cinderela, Bruxa, Loba e Profissional, e se passa em diversos ambientes, garantindo uma identificação do público com cenas que fazem parte do cotidiano tanto das mulheres, quanto dos homens. Direção: Júlio Conte.
Os dois gêmeos venezianos
De 24 a 26 de janeiro / 21h / Teatro Renascença
A adaptação de um dos maiores dramaturgo italiano, Carlo Goldoni, apresenta as máscaras da commedia dell'arte, trilha e músicas ao vivo, luta de espadas e confusões. Características típicas das trupes de teatro dos séculos 15 ao 18. Seus 70 minutos de duração servem para que a plateia, ao desfrutar das trapalhadas dos irmãos idênticos, desvende o grande mistério que ronda Os dois gêmeos venezianos. Direção: Suzi Martinez.
Barbie fuck forever
De 24 a 26 de janeiro / 21h / Sala Álvaro Moreyra
O espetáculo é uma obra com dramaturgia original que mistura a linguagem da dança e do teatro, inspirando-se na boneca Barbie como mote inicial para expor ações e rotinas diárias que vivemos em torno do mundo da beleza. O espetáculo questiona os padrões de beleza vigentes e propõe uma reflexão sobre a relação que estabelecemos com a nossa imagem. Direção: Aline Jones.
5º andar, por favor!
De 24 a 26 de janeiro / 20h / Teatro do Sesc Centro
Ana e Mauro embarcam para a viagem de suas vidas, sem limites para a imaginação, humor e emoção. Um encontro possível, mas improvável. Ana é batalhadora, despachada, boca-suja e feliz à sua maneira. Mauro é certinho, conservador, trabalhador e metódico. Também pensa que é feliz. Os dois se encontram no elevador da empresa onde trabalham. Nunca imaginaram que pudessem ir tão longe. Direção: Néstor Monasterio.
Kronnus, o ilusionista
Dias 25 e 26 de janeiro / 21h / Teatro da Amrigs
Inspirado nas grandes produções mágicas de Las Vegas, o espetáculo é um grande show de mágica que mistura ilusionismo, humor, dança e poesia, criando um ambiente fantástico onde tudo pode acontecer. Recheado com grandes ilusões de calibre internacional, o show também surpreende com uma bela iluminação cênica e trilha sonora original. Direção Geral: Thiago Neves.
Duda Garbi 3 em 1
Dia 26 de janeiro / 21h / Teatro Novo DC
O show é uma criação do próprio Duda Garbi, que em uma hora desfila seus melhores personagens: Santaninha, Britinho e Jeiso. O espetáculo tem muita piada, improviso e interação com o público. Texto e direção: Duda Garbi e Guilherme Carravetta.
Apareceu a margarida
Dias 27 e 28 de janeiro / 20h / Teatro do Sesc Centro
A comédia Apareceu a margarida mostra uma professora no primeiro dia de aula de uma turma de quinta série, onde resolve expor suas ideias nada ortodoxas aos alunos (no caso, a plateia). Ela fala de maneira cruel e polêmica sobre os fatos da vida: sexo, educação, morte, autoritarismo e por aí vai. Renato Del Campão dá vida à professora. Direção: Eduardo Kraemer.
Um caso para terapia
De 27 a 29 de janeiro / 21h / Sala Álvaro Moreyra
A peça retrata um jovem casal, Angelica e Daniel, que se conhece pela Internet. Anos depois, já casados, começam a passar pelas crises costumeiras de um casamento. Tudo seria o que costumamos chamar de vício de tempo de relação, não fosse um agravante: a presença das doenças que envolvem a psique humana. Os personagens tem suas características que transitam por diversas psicopatologias, como síndrome do pânico, bipolaridade e TOC (medo de contaminação, verificação excessiva, entre outros). Com a chegada do Dr. Talarico, um psiquiatra com jeito estranho e também com suas manias, o casal vai começando a resolver seus problemas matrimoniais. Ou não. Direção: Simone Telecchi.
A partícula de Deus −
O dia em que Peter Higgs encontrou Galileu Galilei
De 27 a 29 de janeiro / 21h / Teatro Renascença
Galileu Galilei, um dos maiores cientistas de todos os tempos, foi condenado pela inquisição a renunciar as ideias heliocentristas, propostas por Nicolau Copérnico. Porém, dizem que a encrenca com a Igreja ocorreu por ele ser um atomista. Galileu defendia que a matéria era composta por partículas indivisíveis e que entre elas havia o nada, a ausência de Deus. Peter Higgs, outro grande cientista, ganhou o prêmio Nobel de Física em 2012. Ele descreveu o bóson, uma partícula atômica que oferece massa às moléculas. Denominada a partícula de Deus, ela ocupa o espaço entre uma partícula e outra. Essa peça constrói uma ponte no tempo entre estes dois grandes cientistas, e você está convidado a participar desse encontro histórico que nunca aconteceu e, por isso mesmo, é tão promissor. Direção: Júlio Conte.
Beatles em concerto
De 27 a 29 de janeiro / 21h / Centro Histórico-Cultural Santa Casa
Beatles em concerto, através dos arranjos de Daniel Wolf, se utiliza da linguagem erudita para tocar a música dos Beatles. Uma releitura e uma visita a este universo pelo simples prazer de se fazer boa música. Três músicos unem-se para uma viagem ao mundo mágico da música dos Beatles.
Homens de perto desgovernados
De 27 a 29 de janeiro e nos dias 4 e 5 de fevereiro / 21h / Teatro da Amrigs
Homens de perto desgovernados é a terceira incursão de Oscar Simch, Rogério Beretta e Zé Victor Castiel na sublime arte de fazer rir, utilizando elementos do teatro de revista. Desta vez, o trio dará ênfase à política nacional. O espetáculo traz cenas e músicas inéditas. Direção: Néstor Monasterio.
Dolarice, a menina descalça
Dias 28 e 29 de janeiro / 17h / Teatro Novo DC
Doralice é uma menina que mora com sua mãe. Ambas vivem do trabalho de catação de lixo reciclável, numa vida de completa pobreza. Isso não abala a menina, nem o amor que uma sente pela outra. Por outro lado, Doralice tem muita criatividade, vive escrevendo histórias e conversando com seu amigo imaginário, Ploc. A trama se passa no dia do aniversário de Doralice, que sonha em ganhar um par de sapatos de presente. Quando sua mãe está saindo para trabalhar, Doralice lhe entrega uma carta para lembrá-la da promessa feita. Ficando sozinha em casa, a menina embrenha-se nas suas histórias com o amigo imaginário e acaba saindo do mundo real, entrando numa viagem no mundo encantado da sua fantasia e sonho. Nessa viagem, ela luta para conseguir realizar a façanha de conquistar o tão sonhado sapato.
Direção: Airton De Oliveira.
Histórias de um cara suado
Dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro / 21h / Sala Álvaro Moreyra
Solo de comédia que reúne histórias vividas pelo ator Lucas Sampaio, integrante da série Coisas que porto alegre fala. Sem cenário, trilha sonora improvisada, muito suor, três cactus e uma touca de sapo. Direção: Lucas Sampaio.
Caminhos que cruzei, amigos que encontrei ano XVII
Dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro / 21h / Teatro Renascença
Espetáculo espírita que narra a história de Felipe, um jovem que morre após um acidente de trânsito em duas fases: na primeira, seu espírito segue na Terra em busca de respostas e vingança. Na segunda, após um bom tempo estudando e se recuperando em uma colônia espiritual chamada Esperança, ele retorna, dessa vez com a missão de ajudar pessoas em sofrimento. Com cenas emocionantes, hilárias e de muita reflexão não só sobre a vida após a morte, e sim sobre a valorização da vida neste plano, a peça inicia seu décimo sétimo ano em cartaz. Direção: Luis Carlos Pretto.
Breves entrevistas com homens hediondos
Dias 31 de janeiro e 1º e 2 de fevereiro / 21h / Teatro da Arena
A montagem é uma adaptação dos contos homônimos do norte-americano David Foster Wallace. Breves entrevistas... dá voz a diversos homens que respondem às perguntas de uma mulher ausente. Todos revelam seus segredos: são entrevistas hediondamente pessoais. A peça tem uma característica diversificada e surpreende: a plateia é convidada a escolher as
cenas/entrevistas que querem assistir, ou seja, o espetáculo é construído a partir da participação da plateia, todas as noites. A estrutura dramática se constitui de seis cenas-entrevistas fixas e mais quatro escolhidas pelo público, provocando uma rotatividade e o ineditismo do espetáculo, que é diferente a cada apresentação. Direção: Daniel Colin.
Caio do céu
7 e 8 de janeiro/ Sábado, às 21h, e domingo, às 20h / Theatro São Pedro
31 de janeiro e 1º e 2 de fevereiro / 21h / Centro Histórico-Cultural Santa Casa
A nova montagem teatral da Companhia de Solos & Bem Acompanhados transpõe parte do universo de Caio Fernando Abreu (1948–1996) para o palco, com uma linguagem híbrida: música ao vivo, imagens projetadas e interpretação. O roteiro tem como base os contos, crônicas, poemas e trechos de cartas, textos teatrais, entrevistas e citações do autor. O espetáculo traz para o palco o próprio autor através de vídeos com trechos de suas entrevistas. Caio do céu expõe e questiona os valores da sociedade, os tabus, e principalmente as questões da alma humana. Essas apresentações contarão com tradução para Libras. Direção: Luís Artur Nunes.
Guri de Uruguaiana
Dias 16,17,18, 23, 24, 30 e 31 de janeiro e 1, 6, 7 e 8 de fevereiro /
21h / Teatro da Amrigs
No palco, o humorista conta histórias envolvendo as diferentes versões para o clássico "Canto alegretense", entre outros causos. Sempre acompanhado do seu fiel escudeiro Licurgo, o gaúcho emo − que agora anda de skate, dança a chula e toca bateria −, o Guri de Uruguaiana (Jair Kobe) está com a mala de garupa recheada de surpresas para a nova temporada de shows, como o Guri Marley, além de alguns sucessos do YouTube, como o Guri Teló e The Guritles, já consagrados pelo público.
Histórias de um cara suado
Dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro / 21h / Sala Álvaro Moreyra
Solo de comédia que reúne histórias vividas pelo ator Lucas Sampaio, integrante da série Coisas que porto alegre fala. Sem cenário, trilha sonora improvisada, muito suor, três cactus e uma touca de sapo. Direção: Lucas Sampaio.
Caminhos que cruzei, amigos que encontrei ano XVII
Dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro / 21h / Teatro Renascença
Espetáculo espírita que narra a história de Felipe, um jovem que morre após um acidente de trânsito em duas fases: na primeira, seu espírito segue na Terra em busca de respostas e vingança. Na segunda, após um bom tempo estudando e se recuperando em uma colônia espiritual chamada Esperança, ele retorna, dessa vez com a missão de ajudar pessoas em sofrimento. Com cenas emocionantes, hilárias e de muita reflexão não só sobre a vida após a morte, e sim sobre a valorização da vida neste plano, a peça inicia seu décimo sétimo ano em cartaz. Direção: Luis Carlos Pretto.
Breves entrevistas com homens hediondos
Dias 31 de janeiro e 1º e 2 de fevereiro / 21h / Teatro da Arena
A montagem é uma adaptação dos contos homônimos do norte-americano David Foster Wallace. Breves entrevistas... dá voz a diversos homens que respondem às perguntas de uma mulher ausente. Todos revelam seus segredos: são entrevistas hediondamente pessoais. A peça tem uma característica diversificada e surpreende: a plateia é convidada a escolher as
cenas/entrevistas que querem assistir, ou seja, o espetáculo é construído a partir da participação da plateia, todas as noites. A estrutura dramática se constitui de seis cenas-entrevistas fixas e mais quatro escolhidas pelo público, provocando uma rotatividade e o ineditismo do espetáculo, que é diferente a cada apresentação. Direção: Daniel Colin.
Pedro Ernesto e Iotti
Dias 2 e 3 de fevereiro / 21h / Teatro da Amrigs
Pedro Ernesto Denardin, maior narrador do Rio Grande do Sul, interpreta sucessos e divide o palco com o hilariante personagem Radicci, criado e interpretado por Iotti. Uma noite de bom humor musical.
Hotel rosashock
De 2 a 4 de fevereiro / 20h / Teatro do Sesc Centro
Hotel Rosa-Flor é como se chama um hotel de repouso na serra gaúcha. Rosa-Flor, a proprietária, recebe, com a ajuda de Deise, a camareira, as hóspedes Jane Marie, uma condessa europeia, Helena, uma dona de casa, Beatriz, uma ex-modelo, e Maira, uma advogada. A peça se passa no espaço da portaria do hotel e de um mezanino que leva aos quartos. Durante a peça, vão se revelando os dramas pessoais de cada uma, e as personagens deparam, a todo o momento, com seus preconceitos sociais, raciais e sexuais. Texto e direção: Patsy Cecato.
O mal entendido
De 3 a 5 de fevereiro / 21h / Sala Álvaro Moreyra
Com texto de Albert Camus, a montagem apresenta uma atmosfera sombria e visualmente impactante, trazendo ao público a tensão da busca de sentido e a incomunicabilidade que permeia as relações, convergindo numa imprevisível desgraça sobre uma humanidade descuidada e de valores em plena decadência. Apesar de o texto ter sido escrito há mais de 70 anos, a narrativa continua atualíssima, trazendo questionamentos sobre os comportamentos e funcionamentos das pessoas, como o que as move e como elas reagem aos acontecimentos. O público é levado a uma espécie de catarse provocada pelas nuances de terror que dão o tom obscuro e envolvente da encenação. Direção: Daniel Colin.
O que os homens pensam que as mulheres pensam?
De 3 a 5 de fevereiro / 21h / Teatro Renascença
Três homens e uma travesti ficam trancados em um banheiro público onde discutem o universo feminino. Um deles pretende se encontrar com uma possível namorada e, diante de sua insegurança, vê em Pety, a travesti, a possibilidade de conhecer melhor os gostos e o comportamento feminino. Assim, os quatro encenam diversas situações e tipos diferentes de mulheres, dando ênfase para os desejos, o gosto e tudo aquilo que, segundo Pety, faz parte do universo feminino. É uma comédia de gênero onde, independente da sexualidade, você se diverte. Direção: Pedro Delgado.
Como sobreviver ao fim do mundo
De 3 a 5 de fevereiro / 21h / Teatro de Arena
O que você faria se o mundo acabasse amanhã? Que histórias você contaria para si mesmo? O mundo vai chegar ao seu final, assim como todas as coisas na vida. A morte é um fato. Diante disso, uma mulher espera, o tempo todo, que algo emocionante aconteça. Ela decide escrever uma peça de teatro inspirada em sua própria vida e os acontecimentos são divididos com o público, ás vezes de forma narrada e outras, de forma que a atriz vivencia o que está sendo dito. Em um dado momento, já não se sabe mais se seus relatos são imaginação ou não. Sua voz se transforma em todas as vozes possíveis e impossíveis num gesto único de tentar fazer com que o fim de tarde se pareça um pouco menos com o fim do mundo. Uma peça sobre a solidão, a angústia, ansiedade, amor, finitude, e morte, de todas as coisas, inclusive do próprio universo. Direção: Kevin Brezolin.
Misto quente
De 3 a 5 de fevereiro / 21h / Centro Histórico-Cultural Santa Casa
O espetáculo é inspirado no colorido e na alegria do circo de todos os tempos. Acrobacias aéreas, equilibrismo, malabarismo, roda-alemã e os engraçadíssimos palhaços dão o toque de magia, diversão e técnica, acompanhados pela vibrante Banda Girassol. Direção: Dilmar Messias.
Homens de perto desgovernados
De 27 a 29 de janeiro e nos dias 4 e 5 de fevereiro / 21h / Teatro da Amrigs
Homens de perto desgovernados é a terceira incursão de Oscar Simch, Rogério Beretta e Zé Victor Castiel na sublime arte de fazer rir, utilizando elementos do teatro de revista. Desta vez, o trio dará ênfase à política nacional. O espetáculo traz cenas e músicas inéditas. Direção: Néstor Monasterio.
O hipnotizador de jacarés
Dias 4 e 5 de fevereiro / 17h / Teatro Novo DC
Os palhaços Serragem, Farinha e Farofa entram em cena para fazer o número da hipnotização do jacaré do papo amarelo, uma fera sanguinária que eles trazem trancafiada em uma caixa. Enquanto o grande momento não chega, acontecem muitas peripécias e divertidos números. "O hipnotizador de jacarés" é uma homenagem aos palhaços brasileiros. Mostra algumas das entradas, reprises e bexigadas tradicionais de palhaços e comediantes populares. Direção: Dimar Messias.
Manual prático da mulher moderna
De 7 a 9 de fevereiro / 21h / Centro Histórico-Cultural Santa Casa
Nesta comédia, três doutoras em modernidade feminina desenvolvem a tese "O comportamento feminino moderno diante da crise". A peça questiona, com bom humor, a capacidade da mulher moderna de conciliar os papéis de filha, mãe, esposa, amiga, amante, magra e profissional. O Manual prático da mulher moderna convida homens e mulheres a rirem de si mesmos de forma leve e cheia. Direção: Patsy Cecato.
Danke
De 7 a 9 de fevereiro / 21h / Sala Álvaro Moreyra
O espetáculo é baseado no texto Eu, ulrike? grito..., de Dario Fo e Franca Rame, e é o testemunho da jornalista e ativista alemã Ulrike Meinhof, dos quatro anos sobrevividos na prisão. Isolada e privada do sensorial em uma cela branca, a prisioneira volta-se para si própria, transitando entre o real e o imaginário. Direção: Giselle Cecchini.
A mecânica do amor
De 7 a 9 de fevereiro / 21h / Teatro Renascença
Em meio à rotina inconstante de trabalho, os mecânicos Jambolão e Caneta buscam entender sua posição no mundo, as mulheres, a internet e o contemporâneo sob o vértice nu e cru do universo masculino. Envoltos em seus afazeres, felizes e satisfeitos com suas vidas, seguem na luta para ganhar a vida quando recebem a visita de Ricky, político investigado, e de Anselmo, seu amigo lobista. Homens de distintas classes sociais, posições profissionais e ambições, são mesmo tão diferentes assim? O espetáculo busca o questionamento do homem, sem papas na língua, homens falando de homens, expondo-se nas mais diversas situações. A ansiedade masculina num espectro social, a necessidade absoluta e irrefutável do vencer e o pavor do fracasso. Texto e direção: Júlio Conte.
O que terá acontecido a Baby Jane?
De 7 a 9 de fevereiro / 20h / Teatro do Sesc Centro
O diretor Zé Adão Barbosa traz à cena a terrível história das irmãs Hudson. Jane Hudson é uma artista que, quando criança,
ficou famosa e conhecida como Baby Jane. Depois de um acidente, ela caiu no ostracismo e, já adulta, vive trancafiada na casa que divide com sua irmã Blanche. Destinada a voltar aos palcos, a atriz vai tentar retomar o personagem que a fez famosa − nem que para isso precise passar por cima de algumas pessoas. A peça é inspirada no filme de 1962, dirigido por Robert Aldrich, baseado no livro homônimo de Henry Farrell. Direção: Zé Adão Barbosa.
Goela abaixo ou por que tu não bebes?
De 7 a 12 de fevereiro / 21h / Teatro de Arena
Em cartaz há 12 anos, esta comédia dramática é ambientada em uma cervejaria decadente do leste europeu. Nos anos 1970, conta a história de um mestre-cervejeiro que tenta embriagar seu funcionário Vanek, para dele extrair informações úteis para o regime comunista. O público acompanha as duas personagens conforme elas vão se embriagando, o que cria situações inesperadas e muito divertidas. A comédia que fala de delação, solidão e perseguição política. Direção: Marcelo Ádams.
Comédia urbana: #Xuragou
Dias 9 e 10 de fevereiro / 21h / Teatro da Amrigs
O espetáculo é dinâmico e equilibrado, intercalando músicas, personagens, esquetes e interações com público, além de improviso. Dudu Weber faz o personagem Edinilson Guerreiro, um motorista de ônibus. Saulo Chielle traz ao espetáculo o personagem Gauchão de Apartamento. E Índio Behn apresenta o
personagem Zé Mundícia, um mendigo presidente do Sindigo. Direção: Eduardo Mendonça
Memórias de uma solteirona
Dias 10 e 11 de fevereiro / 20h / Teatro do Sesc Centro
A comédia "Memórias de uma solteirona" fala de uma quarentona independente, vendedora de mão cheia, que tem um entrave na sua vida: as pendências espirituais com Tia Gérdebra, uma freira que a mantém eternamente virgem. Mal amada etílica, porém persistente, conta com importantes aliadas nesta cruzada. Enquanto conta suas histórias entre aulas de pilates, bailes funk e festas de rodeio, entra na pele das criaturas hilárias que saltam da sua memória. O final não é tão óbvio, mas é, obviamente, feliz.
Direção: Sandro Martins.
O anexo secreto
De 10 a 12 de fevereiro / 21h / Sala Álvaro Moreyra
O espetáculo é baseado na obra O diário de Anne Frank, escrito pela jovem judia, na tentativa de criar um território seguro dentro de um mundo em guerra. A peça trabalha com a dualidade entre o real e o alegórico − encontrando a poética em uma história na qual marcava tragicamente indivíduos com estrelas amarelas no peito. O mundo acorda em guerra e Anne desperta ânsias adolescentes − em meio ao pesadelo, surge o amor, a sexualidade e a incompreensão de um universo em que a liberdade se torna o sonho mais precioso. A peça é conduzida através da memória de Anne ao escrever em seu diário, criando uma encenação que mistura diferentes linguagens. Direção: Fernanda Moreno e Juliano Rabello.
A comédia dos erros
De 10 a 12 de fevereiro / 21h / Teatro Renascença
A crise de identidade sob o ponto de vista cômico é o tema central desta obra de Shakespeare, possivelmente a primeira obra do dramaturgo inglês, que se desenvolve em torno de dois pares de gêmeos idênticos: os dois Antífolos e seus criados Drômios, separados na infância durante um naufrágio e levados a cidades diferentes, cada patrão com seu servidor. Até o reencontro dos irmãos, já adultos, os personagens vivem uma série de mal-entendidos, em uma trama caprichosa e divertida, a qual se articula um eficiente jogo dramático a partir dos conceitos de aparência e realidade. Direção: Adriane Mottola.
Frida Kahlo, à revolução!
De 10 a 12 de fevereiro / 21h / Centro Histórico-Cultural Santa Casa
Frida Kahlo, à revolução! é inspirada livremente na vida e obra da poderosa pintora mexicana. A artista e suas pinturas nos conduzem por uma redescoberta ética e estética, focada no princípio revolucionário da arte como denúncia solidária. A dramaturgia concentra-se nos aspectos humanos da personagem para construir um espetáculo que faça emergir o que pode transcender a condição de mito de Frida. Direção: Daniel Colin.
Só para maiores: A vida sexual das pessoas
Dias 21 e 22 de janeiro e 11 e 12 de fevereiro / 21h / Teatro da Amrigs
Os comunicadores do programa Pretinho Básico da rádio Atlântida levam aos palcos um espetáculo que foge dos padrões. De todos os padrões. Sem vergonha, Arthur Gubert e Luciano Potter falam tudo o que pensam a respeito de sexo, relacionamentos e preferências sexuais de homens e mulheres. Mais do que um show de humor e libertinagem, os dois amigos apresentam uma verdadeira palestra. Para muitos casais pode vir a ser uma terapia, o início de uma briga ou de uma noite de sexo. Ou tudo isso junto. Direção: Arthur Gubert e Luciano Potter.
É proibido miar
Dias 11 e 12 de fevereiro / 17h / Teatro Novo DC
Baseado no livro infantil de Pedro Bandeira, o espetáculo conta a história de um cão que não via nenhum problema em miar como um gato, mas sua família e sua dona não pensavam como ele. É proibido miar marca a estreia da M.A.Cia − teatro, dança e assemelhados, um coletivo de artistas especializado em teatro, dança, educação e acessibilidade, que reúne em suas ânsias a vontade de inovar e de reunir na mesma plateia todos os tipos pessoas. A proposta da M.A.CIA é incomum no universo do teatro para crianças em Porto Alegre: investiga o potencial criativo da Audiodescrição e da Libras enquanto narrativa e gesto, inserindo-as em sua concepção e propondo uma linguagem experimental. O grupo acredita que a deficiência não está nas pessoas, mas sim no ambiente, na informação e no acolhimento não preparado para a diversidade. Quando adaptamos essas três variáveis a deficiência desaparece e todos podemos miar, latir ou cacarejar à vontade. Direção: Denis Gosch.
Stand up bagual do Gaudêncio
De 13 a 19 de fevereiro / 21h / Teatro da Amrigs
Gaudêncio é um legítimo habitante do campo, figura típica do Rio Grande do Sul. Mais grosso que dedo destroncado, e com a paciência mais curta que chute de porco. Com todas essas qualidades sendo exibidas nos palcos (na comédia Cris Pereira Ponto Show) e nos vídeos divulgados no YouTube e pelo Whatsapp, o personagem logo ganhou destaque. O sucesso junto ao público levou o ator e comediante Cris Pereira a interpretar esse gaúcho - que foi uma de suas primeiras criações - agora em um novo espetáculo solo e desgarrado. Um show de comédia fundamentado em piadas e histórias que fazem com que o público se identifique com o personagem, ao lembrar de parentes, amigos e conhecidos. Direção: Cris Pereira.
SeteOito − Impermanências
Dias 14 e 15 de fevereiro / 20h / Teatro do Sesc Centro
SeteOito − Impermanências é um espetáculo que dialoga entre a dança e o teatro, com cenas inspiradas em relações humanas do nosso cotidiano, tendo como característica a mudança de clima de uma cena para outra. Buscando, com isso, propor reflexões sobre a impermanência de qualquer situação em nossas vidas. É comum em uma aula de dança o professor, sinalizar o início de uma sequencia de movimentos contando em voz alta o final de um compasso de oito tempos: 5, 6, 7, 8 e 1. Em muitos ensaios, sobretudo em início de montagens, usamos o termo 7, 8 para iniciarmos os trabalhos. Sete, oito tornou-se significado de
prontidão, ação imediata, objetividade. Direção: Marco Fillipin.
Borboletas de sol de asas magoadas
De 14 a 16 de fevereiro / 21h / Teatro de Arena
Betty recebe em sua casa seus visitantes espectadores para expor particularidades de seu cotidiano, sempre que possível com muito humor. Assim pretende desmistificar as travestis, romper preconceitos e enaltecer a unicidade de cada ser humano. Texto e Direção: Evelyn Ligocki.
Alcemar e a mascada perdida
Dias 15 e 16 de fevereiro / 21h / Teatro do Bourbon Country
Alcemar é um simples pedreiro. Um homem puro, apaixonado pela vida e por suas aves. Aves raras, selvagens e exóticas. Solitário, não tem ideia da virtude que o destino lhe reservou. Um poder que nenhum ser humano, nenhum rei, nenhum povo conseguiu alcançar. Só alguém como Alcemar poderia ter a bondade e a grandeza de espírito para receber o status máximo de Illuminati, conheça toda a saga em Alcemar e a mascada perdida. Direção: Eduardo Mendonça.
Projeto secreto, gaiola das loucas
De 16 a 18 de fevereiro / 20h / Teatro do Sesc Centro
Em sua quinta temporada, o espetáculo apresenta cinco drag queens que se reúnem para discutir os novos conceitos de família interpretando as personagens do clássico "A gaiola das loucas". Direção: Leandro Ribeiro.
A arca de Noé
Dias 18 e 19 de fevereiro / 17h / Teatro Novo DC
A peça é um clássico musical infantil, composto por Vinicius de Moraes, e cantado por uma trupe de artistas. A história do que aconteceu com os bichos depois que as águas do grande dilúvio baixaram e a arca de Noé desceu à terra traz canções conhecidas das últimas gerações. A história presenta o macaco que diz ser arquiteto e constrói uma casa muito engraçada. As abelhas fazem mel para alimentar a família de Noé. As aranhas tecem para fabricar novas roupas, as girafas limpam as nuvens, as focas divertem a todos com suas estripulias, o leão cria as novas regras, o urso velho canta para a criançada, a corujinha acorda a turma pela manhã, as pulgas atormentam a todos, os gatos fogem das pulgas e o pato, bem... o pato é uma história à parte. Direção: Zé Adão Barbosa.
Não conte a ninguém
De 17 a 19 de fevereiro / 21h / Teatro de Arena
Uma peça que fala sobre amor entre iguais, que retrata a vida de três adolescentes que vivem as experiências de suas paixões e os dilemas da sexualidade. A história gira em torno de Deco e seus amigos Bebel e Igor, que relatam suas dúvidas e descobertas. Também faz uma abordagem de temas polêmicos como a violência doméstica, o suicídio, tocando em pontos cruciais do funcionamento da sociedade contemporânea e explora os limites experimentados na adolescência. Direção: Paulo Guerra.
Brasileirada − Uma história de amor
Dias 18 e 19 de fevereiro / 21h / Teatro Novo DC
Este espetáculo de dança e música conta a história de Avelino e Severina, um casal de forrozeiros que nutre uma arrebatadora paixão pela dança e pela rica cultura popular brasileira. Viveram uma bonita história de amor temperada com muita pimenta, humor e uma pitada de confusões. Até que um dia Severina é surpreendida por uma carta de Avelino, na qual ele revelou a necessidade de uma viagem pelos quatro cantos do Brasil em busca de trabalho e novas histórias. Severina adoece de saudades e decide viajar ao encontro de seu amado. Para preencher o vazio que deixaram um no outro, ambos irreverentes bailarinos se aventuram em diversos cenários de nosso país: desde o pampa gaúcho até os manguezais do Pará, se encantando por onde passam com o bailar de cada lugar. Diretor: Clóvis Rocha.