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A enxaqueca é caracterizada por uma dor pulsante em um dos lados da cabeça na maioria dos casos. Além da dor, a pessoa pode apresentar náuseas, vômitos, tonturas e a chamada aura enxaquecosa, uma alteração visual transitória, que pode durar entre cinco e 50 minutos. Também é possível ter alterações na fala e haver formigamentos. Cerca de 40% das pessoas que sofrem com a doença chegam a ter alguns sintomas como bocejos em excesso, fissura por doces, rigidez na nuca ou hipersensibilidade

à luz até 48 horas

antes da crise.

COMO IDENTIFICAR

COMO PREVENIR

COMO TRATAR

Mulheres são mais suscetíveis ao problema: estima-se que a enxaqueca atinja três mulheres para cada homem. A resposta mais plausível para a doença afetar mais o sexo feminino é a que do hormônio estrógeno antes da menstrução.

Crianças também

podem ter enxaqueca.

Nelas, as crises ficam

evidentes porque são acompanhadas de problemas gastrointestinais.

No Brasil, a enxaqueca

afeta 15,2% da

população adulta.

Em mulheres entre

30 e 39 anos, a prevalência chega a quase 30%.

Nas mulheres, as crises durante o período menstrual tendem a ser mais incapacitantes.

Dor de cabeça tensional x Enxaqueca

As grandes diferenças de uma dor de cabeça para a enxaqueca são a intensidade da dor e a característica pulsante. Cefaleias comuns provocam dores de intensidade de leve a moderada e não são acompanhadas de episódios de náuseas, vômitos, tonturas e sensibilidade à luz. Elas também costumam ocorrer nos dois

lados da cabeça.

Fontes: Alexandre Guerreiro, neurologista do Hospital Mãe de Deus e Fernando Kowacs, coordenador do Centro de Cefaleia do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento