O valor mínimo para indenizações por acidentes aéreos, segundo a convenção de Montreal, é R$ 520 mil por vítima. Mas o montante depende de vários fatores, como idade, salário e estimativa de vida produtiva.
A LaMia anunciou que indenizará cada vítima em US$ 165 mil (R$ 546 mil), mas o valor pode acabar definido na Justiça, que levará em conta, por exemplo, o resultado da investigação sobre as responsabilidades pelo acidente.
Advogado entendem que, se a LaMia não tiver capacidade de pagar o valor das indenizações, a obrigação poderia recair para a Chapecoense, por configurar um acidente de trabalho.
Até o momento, sabe-se que a Lamia havia contratado uma apólice de seguro de US$ 25 milhões (cerca de R$ 70 milhões). A seguradora, porém, pode se recusar a pagar o valor se for comprovada negligência do piloto.
Além das rescisões contratuais, as famílias receberão o seguro de vida contratado pela Chapecoense, equivalente a 28 vezes o salário que cada um recebia do clube, limitado ao teto de R$ 3,5 milhões.
A LaMia anunciou que indenizará cada vítima em US$ 165 mil (R$ 546 mil), mas o valor pode acabar definido na Justiça, que levará em conta, por exemplo, o resultado da investigação sobre as responsabilidades pelo acidente.
O presidente Plínio David de Nes Filho ressalta que a Chapecoense tem prestado auxílio e dado o acompanhamento necessário às famílias das vítimas. Quanto às investigações e indenizações, afirma que o clube não se manifestará.