A tripulação começa a dar voltas à espera de que a aterrissagem seja autorizada.
O copiloto solicita prioridade, o que não significa emergência. A controladora de voo lhe indica a rota mais direta, e o piloto, sem notificar a torre, começa a descer mais rápido do que devia.
O piloto comunica a primeira emergência por combustível, o que significaria estar usando a reserva do tanque _ que, pelo plano de voo, não existia. A torre de controle muda a rota de outros aviões para acelerar a aterrisagem.
Um dos quatro motores já havia deixado de funcionar, e a tripulação não informou. Doze segundos depois, uma segunda turbina foi desligada e nada é relatado. Em seguida, o terceiro motor pifa.
Nenhum motor está funcionando.
Neste momento, o piloto declara "falha total, elétrica total, sem combustível". Segundo a investigação, sem motores não há eletricidade e, sem combustível, tampouco funcionam as baterias de segurança que permitem acionar instrumentos como luzes de emergência.
A aeronave desce de forma rápida, abaixo da altura mínima que os radares registram, e o sinal é perdido.
Segundo a investigação, o avião estava a 230 km/h ao bater no morro. A gravação das conversas entre piloto e copiloto é encerrada um minuto antes da queda, o que, segundo a Aeronáutica Civil da Colômbia, será apurado.