Algumas das principais pautas que mobilizaram o movimento estudantil brasileiro nas últimas décadas
Anos 1940
O Petróleo é nosso
Criada em 1937, a União Nacional dos Estudantes teve como uma de suas primeiras bandeiras a defesa das riquezas naturais do país. Engajou-se na campanha contra a exploração estrangeira do petróleo que levaria, alguns anos mais tarde, à criação da Petrobras.
1950
Não ao aumento das passagens de bonde
Os estudantes realizam uma campanha contra o aumento da passagem de bondes no Rio de Janeiro e vários sindicatos operários se unem à luta. A polícia invade o prédio da UNE em repressão ao movimento. Depois, os alunos iniciam uma campanha contra a American Can, empresa americana que ameaça a indústria brasileira de latas.
1960
Reforma universitária já e Abaixo a ditadura
A década começa com os estudantes debatendo a reforma no Ensino Superior, mas em seguida a luta contra a ditadura se transforma na grande razão de mobilizações do movimento. A UNE se torna uma entidade clandestina, mas procura mobilizar a população para fazer frente aos militares.
1970
Abaixo a ditadura
Líderes estudantis desaparecem durante o regime militar. Passado o momento mais agudo da repressão, os estudantes passam a discutir a reconstrução da UNE.
1980
Diretas já
O movimento estudantil apoia a candidatura de Tancredo Neves à presidência da República e participa ativamente da campanha "Diretas Já", que pedia a volta do voto direto para escolher o presidente.
1990
Fora Collor. Não ao Provão
Os alunos tomam a frente dos protestos de rua contra o então presidente Fernando Collor, suspeito de corrupção, que levam a seu impeachment. Depois, se mobilizam contra a implantação dos exames nacionais de avaliação do Ensino Superior conhecidos como Provão.
2016
Não à PEC do teto dos gastos públicos, Não à reforma do Ensino Médio e Não à Escola Sem Partido
Depois de defender algumas bandeiras como mais recursos para a educação, o movimento dos estudantes se reorganiza para combater projetos propostos pelo governo de Michel Temer.