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23 de janeiro
O sargento Welter e a esposa estavam em um Fiesta estacionado na Rua Moreira Cesar, próximo a um food truck. A mulher esperava por um colega de trabalho. Por volta das 22h45min, três homens cercaram o carro e surpreenderam o casal. Eles gritavam para que o sargento e a mulher deixassem o veículo.
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23 de janeiro
Éder Martins Leite, o Bigola, obrigou Welter a desembarcar e a arma do brigadiano ficou dentro do carro. A mulher, porém, não conseguiu abrir a porta. Dois bandidos estavam no lado do carona e pressionavam a vítima. A suspeita é que o sargento temeu pela vida esposa e reagiu.
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23 de janeiro
Welter se jogou contra o corpo de Bigola, que atirou. Como o sargento estava abaixado contra a cintura do assaltante, o tiro entrou pelo ombro e seguiu em direção ao coração.
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23 de janeiro
Os bandidos fogem e efetuam novos disparos. Um deles atinge um Corsa na Rua Doutor João Palombini. A investigação não conseguiu explicar o motivo destes tiros.
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23 de janeiro
Imagens de câmeras de monitoramento, divulgadas pela BM, mostram três homens correndo e embarcando em um Civic, que estava parado na Rua Moreira César, a poucos metros do local do crime. Os agentes da Defrec reconhecem Bigola nas imagens pelo seu modo de correr.
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24 de janeiro
Informações da Defrec levaram a BM até o Cidade Industrial no dia seguinte. No bairro, moradores denunciaram uma casa que seria de um foragido. Ao perceber a aproximação policial, Bigola, que estava armado e com um colete balístico, tentou fugir e foi cercado. Houve troca de tiros e o criminoso morreu no local.
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24 de janeiro
Na casa, foram encontrados um Clio roubado dias antes e roupas que estavam em uma Amarok roubada na mesma noite da morte do sargento Welter. O filho de Bigola, Bruno Ueslei Martins Leite, 19, foi preso em flagrante por receptação. Ele receberia a liberdade provisória no dia seguinte. Para a investigação da Defrec, o rapaz esteve com o grupo criminoso na noite do latrocínio, porém sua participação na morte do brigadiano não foi comprovada.
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25 de janeiro
No dia seguinte, a BM apresentou dois novos suspeitos da morte de Welter e uma nova versão para o crime. Ação foi resultado das buscas pelo Civic usado pelos criminosos. Em uma casa na Vila Ipiranga, familiares confirmaram Rafael Antunes, e um primo, Willian de Assis, saíram com um Civic na noite do crime e não retornaram. Eles estariam na casa de um parente em Nova Pádua.
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25 de janeiro
A Brigada encontrou a dupla na cidade vizinha. Conduzidos à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Caxias, eles foram reconhecidos pela mulher de Welter. Por entender que a BM manteve buscas ininterruptas aos dois suspeitos, a delegada Thalita Andrich lavrou a prisão em flagrante.
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25 de janeiro
Posteriormente, a juíza Gabriela Irigon Pereira entendeu que não havia elementos para uma prisão em flagrante. No entanto, a magistrada reconheceu a gravidade do crime e quantidade de indícios de autoria para ratificar a prisão preventiva de ambos. Os primos seguem recolhidos no Presídio Regional, antiga Penitenciária Industrial (Pics).
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25 de janeiro
Após a prisão, o Civic utilizado no latrocínio do sargento foi encontrado queimado na Estrada dos Romeiros, próximo ao local do confronto e morte de Bigola. Dentro do carro carbonizado, foi encontrada a arma roubada do brigadiano. A suspeita é que o quarto envolvido, Ismael Filipe Oliveira Ramos, tenha tentado eliminar as provas do crime. O Civic havia sido roubado em Porto Alegre em 19 de janeiro.