É bem possível que você já tenha ouvido falar da impressionante banda Cordel do Fogo Encantado, e esse moço ajudou a fundá-la. Em Caxias, ele traz o trabalho solo Violeiro Elétrico, uma grande mistura de acordes e poesia, quase como se Chuck Berry tivesse se hospedado uns tempos pelo cerrado brasileiro e bebido de nossas fontes mais criativas.
Dona de uma voz doce e potente, a cantora traz a Caxias o trabalho Ouvi Dizer que Lá Faz Sol. Trata-se de um disco que mistura influências do jazz ao samba, passando pelo soul e afrobeat. O show dela é também uma boa oportunidade de conhecer compositores ceaerenses contemporâneos, já que o disco de Lorena traz uma compilação deles.
A cara "world music" deste duo é formada pela bateria de Felipe Girotto e pelos sintetizadores e programação de Guilherme Santin. O som propõe uma viagem partindo da música eletrônica com destino ao jazz, ou seria ao contrário? Pelo caminho, passeios por elementos de soul, funk, e outras gingas.
Uma banda de hippies que fazem um garage rock, é possível produção? Sim! Esses meninos misturam psicodelia com sujeira e o resultado é tão lisérgico quanto barulhento. Casamento entre tropicália e noise que já rendeu convites para turnês fora do Estado e participações em festivais como Vaca Amarela e Morrostock.
Impossível não se emocionar com a veia essencialmente latina que Lucia traz a Caxias. Tem muita expressividade folclórica, mas tem também roupagem pop, pitadas de jazz contemporâneo e ares de sonho em suas canções. E mil razões para amar a língua espanhola.
Artista que transita muito bem entre a poesia das letras e dos ritmos. O trabalho desse compositor vai além da definição de gênero musical, revela uma diversidade de influências que oferece uma sonoridade urbanamente contemporânea. Tem rock, MPB, noise e um monte de sensações.
Soa latino e soa do mundo, assim é esse multi-instrumentista que passeia os dedos por violinos, guitarras, batuques e muito mais. Com influências que vão de Mercedes Sosa a Jeff Beck, Sija traz a Caxias pedaços de jazz, folk e world music, cheio de identidade própria.
Um dos responsáveis pela criação do gênero chamado indie urbano. A sonoridade desse artista tem o binômio violão + voz casado com instrumentos etnográficos como a flauta. Sons ancestrais e sons da rua, tudo envolto por potencia vocal e de discurso.
Se Dick Dale tivesse tomados uns gorós fortes num inferninho da Rua Augusta, talvez ele soasse como a Camarones, que na verdade é potiguar. O quarteto instrumental mostra um mistura de surf music, ska e rock criando uma atmosfera de pura empolgação. Não à toa, o último disco deles se chama Feeexta.
As crianças vão amar, mas qualquer adulto que gostar de música e diversão também vai. Esse grupo já tem 10 anos de estrada e faz um som baseado em guitarra, bateria e poesia (capaz de transformar até ovo frito em temática de letra chiclete). O visual lúdico do pessoal é mais uma atração à parte.
Junção que resume e celebra a diversidade do Festival Brasileiro de Música de Rua, esse show promete reunir o ritmo contagiante dos tambores africanos com o virtuosismo da guitarra, numa conexão artística entre Senegal e Caxias.
Cantora e violonista de apenas 19 anos que mostrará suas composições próprias pela primeira vez fora do ambiente virtual. Uma das representantes locais da chamada Nova MPB, ela vem munida de uma voz doce e canções cheias de fofura.
Eles transitam entre o erudito e o nativista, criando um som instrumental capaz de agradar fãs de música em qualquer lugar do mundo. Do jazz ao chamamé e do tango à milonga, o quarteto está na ativa desde 2005, exaltando o que eles mesmos definem como "música de raiz sul-americana".
Um dos nomes de maior expressão da cena sergipana, essa verdadeira orquestra de sons brasileiros conta com instrumentos como acordeom, trombone e theremim. Junte a isso programações eletrônicas e muito groove, ropupagem perfeita para boa poesia entoada com o delicioso sotaque nordestino.
Faz tempo que o tecnobrega virou cool e que a guitarrada foi abraçada como uma expressão musical legitimamente nossa (e deliciosa). Se você não concorda, tente ficar parado no show de Felipe Cordeiro. Talvez a melhor definição para o som que esse paraense faz esteja no nome de seu primeiro disco: Kitsch Pop Cult.