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Desavença
No mês passado, uma antiga suspeita sobre a morte de Ana Clara voltou a ser investigada pela DPCA a pedido do Ministério Público (MP). De acordo com a promotora Sílvia Regina Becker Pinto, há um conjunto de informações novas que podem indicar que a criança teria sido assassinada a mando de uma mulher. Os novos indícios são mantidos em sigilo.
A hipótese é referente a uma suposta briga de Ana Clara com outra garota por meio de uma rede social. A mandante do crime, portanto, poderia ser a mãe desta menina: uma mulher com diversos antecedentes criminais e que está recolhida por outros crimes no Presídio Regional desde outubro.
Por esta linha de investigação, o autor do disparo continuaria sendo Gedson Pires Braga. A participação dele seria mais um indício contra a traficante, pois Braga é apontado em outras investigações como pertencente ao grupo criminoso da mulher.
A possibilidade de Ana Clara ter sido ameaçada por uma menina era cogitada desde o início do inquérito policial, porém nenhuma diligência confirmou a suspeita. Na época, o delegado Paduano solicitou a quebra da privacidade de um perfil no Facebook. O acesso à Policia Civil foi determinado pela Justiça, mas ainda não houve resposta. Essa seria uma das razões para o inquérito policial ainda não ter sido concluído.
Na época, a polícia teve acesso a página do Facebook da menina e não foi localizado nada que tivesse relação com o crime.
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Roubo frustrado
Desde o início da investigação, Gedson Pires Braga sempre foi apontado como o único suspeito da morte de Ana Clara. Uma testemunha confirmou ter visto o jovem circulando pelas ruas do Pio X nos dias anteriores à morte da criança. Naquela época, moradores também afirmaram que dois homens cometiam roubos a pedestre em ruas do bairro. Relatos de conhecidos do suspeito indicaram que um desses assaltantes seria Braga, que estaria cometendo pequenos roubos supostamente para comprar drogas e saldar dívidas com um traficante.
Numa dessas investidas, Braga teria decidido atacar Ana Clara e a amiga dela a poucos metros da Igreja Pio X. As duas meninas estavam sozinhas e com celulares à mostra, o que chamou a atenção do assaltante. Naquele momento, não havia outras pessoas naquela quadra.
As garotas estavam de costas e não perceberam a aproximação do jovem. Com base numa perícia e no relato da amiga da estudante, os investigadores concluíram que Braga sacou a arma e pode ter disparado acidentalmente antes mesmo de anunciar o roubo. Assustado com o disparo, ele fugiu sem roubar nada. Ana Clara morreu mais tarde no hospital.
Dias depois, a colega da vítima esteve na delegacia para o reconhecimento de suspeitos por meio de fotos. Ela apontou Braga como o autor do crime, mas não deu 100% de certeza por um motivo: ela viu o atirador apenas de relance. O suspeito foi descrito na época como moreno claro, de cabelo curto e aparentando cerca de 20 anos, características semelhantes a de Braga. O reconhecimento pessoal, que estava nos planos da DPCA, não ocorreu em razão da morte do suspeito.
Depoimentos de outras pessoas também reforçam os indícios contra o jovem. Vizinhos do Euzébio Beltrão de Queiróz, comunidade onde Braga morava, estranharam o comportamento dele. Na mesma tarde em que Ana Clara foi baleada, ele chegou no bairro apavorado e repetia a conhecidos: "fiz merda, fiz merda". Contudo, não revelou o que havia ocorrido.
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Desavença
No mês passado, uma antiga suspeita sobre a morte de Ana Clara voltou a ser investigada pela DPCA a pedido do Ministério Público (MP). De acordo com a promotora Sílvia Regina Becker Pinto, há um conjunto de informações novas que podem indicar que a criança teria sido assassinada a mando de uma mulher. Os novos indícios são mantidos em sigilo.
A hipótese é referente a uma suposta briga de Ana Clara com outra garota por meio de uma rede social. A mandante do crime, portanto, poderia ser a mãe desta menina: uma mulher com diversos antecedentes criminais e que está recolhida por outros crimes no Presídio Regional desde outubro.
Por esta linha de investigação, o autor do disparo continuaria sendo Gedson Pires Braga. A participação dele seria mais um indício contra a traficante, pois Braga é apontado em outras investigações como pertencente ao grupo criminoso da mulher.
A possibilidade de Ana Clara ter sido ameaçada por uma menina era cogitada desde o início do inquérito policial, porém nenhuma diligência confirmou a suspeita. Na época, o delegado Paduano solicitou a quebra da privacidade de um perfil no Facebook. O acesso à Policia Civil foi determinado pela Justiça, mas ainda não houve resposta. Essa seria uma das razões para o inquérito policial ainda não ter sido concluído.
Na época, a polícia teve acesso a página do Facebook da menina e não foi localizado nada que tivesse relação com o crime.
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Roubo frustrado
Desde o início da investigação, Gedson Pires Braga sempre foi apontado como o único suspeito da morte de Ana Clara. Uma testemunha confirmou ter visto o jovem circulando pelas ruas do Pio X nos dias anteriores à morte da criança. Naquela época, moradores também afirmaram que dois homens cometiam roubos a pedestre em ruas do bairro. Relatos de conhecidos do suspeito indicaram que um desses assaltantes seria Braga, que estaria cometendo pequenos roubos supostamente para comprar drogas e saldar dívidas com um traficante.
Numa dessas investidas, Braga teria decidido atacar Ana Clara e a amiga dela a poucos metros da Igreja Pio X. As duas meninas estavam sozinhas e com celulares à mostra, o que chamou a atenção do assaltante. Naquele momento, não havia outras pessoas naquela quadra.
As garotas estavam de costas e não perceberam a aproximação do jovem. Com base numa perícia e no relato da amiga da estudante, os investigadores concluíram que Braga sacou a arma e pode ter disparado acidentalmente antes mesmo de anunciar o roubo. Assustado com o disparo, ele fugiu sem roubar nada. Ana Clara morreu mais tarde no hospital.
Dias depois, a colega da vítima esteve na delegacia para o reconhecimento de suspeitos por meio de fotos. Ela apontou Braga como o autor do crime, mas não deu 100% de certeza por um motivo: ela viu o atirador apenas de relance. O suspeito foi descrito na época como moreno claro, de cabelo curto e aparentando cerca de 20 anos, características semelhantes a de Braga. O reconhecimento pessoal, que estava nos planos da DPCA, não ocorreu em razão da morte do suspeito.
Depoimentos de outras pessoas também reforçam os indícios contra o jovem. Vizinhos do Euzébio Beltrão de Queiróz, comunidade onde Braga morava, estranharam o comportamento dele. Na mesma tarde em que Ana Clara foi baleada, ele chegou no bairro apavorado e repetia a conhecidos: "fiz merda, fiz merda". Contudo, não revelou o que havia ocorrido.