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2004
24 de dezembro: Eron Jefferson Correa Fioravanti foi morto a tiros num bar da Rua Do Guia Lopes, na área central de Caxias.
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2005
19 de abril: o Ministério Público (MP) denunciou Cristalino Cappellari como autor do crime.
25 de maio: foi designada a primeira audiência para interrogatório do réu.
27 de setembro: o réu não compareceu na primeira audiência. O oficial de Justiça relatou que não encontrou Cappellari no endereço de sua residência, mas manteve contato por telefone solicitando que ele comparecesse ao Fórum, o que não ocorreu. O interrogatório foi agendado para maio do ano seguinte.
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2006
23 de maio: Cappellari compareceu na audiência e foi ouvido. Na audiência, o MP pediu que o DML realizasse um exame complementar na necropsia da vítima.
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2007
8 de janeiro: pouco mais de sete depois, o cartório expediu o ofício com o pedido do MP ao DML.
19 de março: foi marcada a audiência para ouvir as testemunhas de acusação para o final do ano.
20 de dezembro: o depoimento de testemunhas foi cancelado por conta da suspensão dos prazos processuais e realização de audiências na Justiça, entre 20 de dezembro de 2007 e 6 de janeiro de 2008.
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2008
4 de junho: designada nova data para ouvir as testemunhas: 5 de fevereiro de 2009.
19 de dezembro: a audiência prevista para fevereiro foi cancelada por necessidade de readequação da pauta da 1ª Vara Criminal.
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2009
19 de agosto: o depoimento das testemunhas de acusação foi remarcada para 18 de novembro de 2009.
17 de novembro: o réu trocou de advogado. O novo defensor alegou, por meio de atestado médico, que estava com fortes dores de ouvido desde o dia anterior e não poderia comparecer na audiência, que foi cancelada.
9 de dezembro: audiência com as testemunhas de acusação foi remarcada para março de 2010.
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2010
17 de março: o réu não compareceu porque não foi intimado. O oficial de Justiça certificou que esteve diversas vezes no endereço de Cappellari, inclusive em um sábado, mas não conseguiu encontrá-lo. Foi deixado recado com sua esposa e uma cópia do mandado de intimação na caixa de correspondência.
14 de maio: a audiência para ouvir as testemunhas é remarcada para o ano seguinte.
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2011
3 de fevereiro: foram ouvidas as testemunhas de acusação, com exceção de duas que o MP desistiu. Porém, a defesa não concordou e insistiu na realização destas oitivas. Posteriormente, a defesa concordou em desistir de uma das testemunhas, mas insistiu em ouvir uma segunda testemunha e forneceu o respectivo endereço.
11 de maio: uma testemunha seria ouvida neste dia. O advogado de defesa informou, porém, que tinha uma audiência relativa a um processo em outra cidade e pediu o adiamento dessa oitiva. A juíza decidiu por antecipar a audiência.
13 de abril: durante a audiência, a defesa pediu a reabertura do prazo para arrolar testemunhas, o que foi deferido (mesmo com o prazo expirado). Posteriormente, a defesa apresentou três testemunhas para serem ouvidas, todas residentes em Caxias do Sul.
23 de agosto: apenas uma testemunha apontada pela defesa foi ouvida na audiência marcada. As outras não foram encontradas. A defesa do réu apresentou endereço atualizado dos faltantes, sendo que um deles morava em Água Doce (SC).
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2012
5 de abril: novamente, a testemunha que não havia sido ouvida e morava em Caxias do Sul não compareceu por não ter sido intimada pelo oficial de Justiça, que não a localizou. A defesa apresentou o novo endereço dessa testemunha e uma nova audiência foi marcada para o ano seguinte.
16 de maio: a testemunha novamente não foi localizada e a Justiça remarcou a audiência para 1º de junho de 2012. A defesa se comprometeu a levar essa pessoa para depoimento.
25 de maio: a outra testemunha que estava faltando no processo foi ouvida em Santa Catarina.
1º de junho: no dia da audiência, o defensor apresentou atestado médico alegando impossibilidade de comparecer em razão de crise renal aguda e solicitou o cancelamento da mesma. A nova data agendada foi 11 de junho de 2012.
8 de junho: a defesa desistiu da testemunha faltante.
3 de outubro: a Justiça profere sentença de pronúncia, determinando que Cappellari seja submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri.
26 de novembro: o réu recorreu ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) para não ser levado a julgamento popular.
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2015
20 de agosto: o TJRS julgou o recurso e negou provimento, mantendo o júri.
21 de outubro: o processo retornou à 1º Vara Criminal de Caxias do Sul. A defesa solicitou novas diligências no processo.
18 de novembro: a Justiça autoriza as novas diligências. Os documentos solicitados nas diligências são anexado ao processo entre fevereiro e julho de 2016.
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2016
11 de julho: defesa e acusação confirmam que estão satisfeitas com as diligências solicitadas.
4 de agosto: o processo ainda aguarda uma designação da data do júri. A expectativa é que o julgamento só ocorra em 2017, pois a pauta do júri já está fechada para este ano.