O advogado Roberto Luís Caldart, de 42 anos, foi morto depois de ser agredido em um terreno na Barra do Aririú, em Palhoça. Ele defendia moradores de quitinetes que ficam na área onde o crime ocorreu. O advogado foi chamado porque um grupo chegou exigindo que deixassem o local, pois estariam cumprindo um mandado de reintegração de posse. Roberto foi atingido por um soco no pescoço e morreu. Ainda em 2016, a Justiça catarinense aceitou a denúncia do MPSC contra os envolvidos na morte. O documento responsabiliza nove pessoas, entre eles seis policiais militares que estavam de folga no momento do crime.
foto Diorgenes Pandini
ADVOGADO MORTO
POR PMS
EM PALHOÇA
OUTROS ACONTECIMENTOS
waldir maranhão anula impeachment e volta atrás
O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), anulou a votação que aprovou o impeachment da presidente Dilma Rousseff. À época, Eduardo Cunha estava afastado do cargo pelo STF. Os progressistas o ameaçaram de expulsão e ele voltou atrás, anulando a decisão menos de 24 horas depois.
foto DIEGO VARA, AGÊNCIA RBS
90 anos da ponte Hercílio luz
Amada por muitos pela história e imponente beleza de cartão-postal. Odiada por tantos pelas custosas tentativas de restauro. A ponte Hercílio Luz chegou aos 90 anos em meio a nova promessa de reforma sabendo que causa todo tipo de reação, menos indiferença.
foto Felipe Carneiro
foto Divulgação
RIP
Cauby Peixoto: dono de uma voz emblemática, o cantor carioca deixou uma interpretação definitiva da música Conceição, mas era também reconhecido pelas interpretações de canções em inglês. Morreu aos 85 anos, em São Paulo.
Microexplosões em duas cidades de sc
Uma tempestade que atingiu Porto União e Ponte Alta matou quatro pessoas e foi resultado de duas microexplosões na região do Planalto Serrano e Norte do Estado. O fenômeno acontece quando uma forte rajada de vento se desloca da base da nuvem em direção ao solo em alta velocidade.
foto Diorgenes Pandini
foto Ribs, reprodução
Estupro coletivo
Um vídeo com uma jovem de 16 anos desacordada em uma cama e homens citando versos de um funk trouxeram à tona o caso de estupro coletivo no Rio. “De mais de 30 engravidou”, dizia um deles. O caso gerou revolta e protestos. Em junho, a Polícia Civil indiciou sete pessoas pelo crime no Morro da Barão, na zona oeste do Rio.
<
>
| EFEITO DOMINÓ NO PLANALTO |
em sete meses, sete integrantes do alto escalão do governo Temer caíram
Romero Jucá (PMDB-RR)
Ministro do Planejamento
Em conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, Jucá sugere um pacto para barrar a Lava-Jato. (23/5)
Fabiano Silveira
Ministro da Transparência,
Fiscalização e Controle
Em gravação também registrada pelo ex-presidente da Transpetro, Silveira critica a Lava-Jato e orienta Renan Calheiros (PMDB-AL) e Machado sobre como deveriam proceder em relação à Procuradoria-Geral da República. (30/5)
Henrique Alves (PMDB-RN)
Ministro do Turismo
Em delação premiada, o homem-bomba Machado afirmou que Alves teria recebido R$ 1,55 milhão em propina. O valor estaria maquiado como doações eleitorais durante 2008 e 2014. (16/6)
Fábio Medina Osório
Advogado-geral da União
Foi demitido depois de discussão com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), por ter pedido acesso aos inquéritos de políticos envolvidos na Lava-Jato sem comunicar Temer. (9/8)
Marcelo Calero (PMDB-RJ)
Ministro da Cultura
Pediu demissão após supostamente ter sido pressionado pelo ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, para que o Iphan aprovasse o projeto de um edifício em uma área tombada em Salvador. O baiano comprou um apartamento no imóvel em questão. (18/11)
Geddel Vieira Lima (PMDB-BA)
Ministro da Secretaria de Governo
Foi acusado pelo ex-ministro da Cultura de tráfico de influência. Sua demissão ocorreu no dia seguinte ao depoimento em que Calero afirmou que Temer o teria “enquadrado”. (25/11)
José Yunes
Assessor especial da
Presidência da República
Citado na delação premiada do ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que afirmou que parte dos R$ 10 milhões repassados ao PMDB a pedido de Temer para a campanha de 2014 teria sido entregue, numa mala, no escritório de Yunes, em São Paulo. (14/12)
AS FASES DA LAVA-JATO
REPESCAGEM
O ex-assessor parlamentar do PP João Cláudio Genu, ligado ao ex-deputado José Janene (PP-PR), morto em 2010, foi apontado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef como um dos políticos que atuaram no esquema de pagamento de propina envolvendo a estatal. Por investigar um suspeito absolvido no Mensalão, a fase foi batizada de Repescagem.
VÍCIO
Três grupos de empresas são investigados por terem se utilizado de operadores e de contratos fictícios de prestação de serviços para repassar à Diretoria de Serviços e Engenharia e à Diretoria de Abastecimento da Petrobras. Também estão sendo investigados pagamentos da diretoria internacional da estatal a um executivo da empresa na aquisição de navios-sonda. O nome da operação se refere à repetida prática de corrupção.