Navios rebeldes tomam Desterro
O Brasil havia acabado de se tornar República e o novo regime começa a se consolidar. Com a renúncia de Deodoro da Fonseca em 1891, Floriano Peixoto assume a Presidência e enfrenta resistência: com o movimento federalista, que surge no Rio Grande do Sul, e da Marinha brasileira, com a Revolta da Armada, no Rio de Janeiro.
A partida
A chegada
O confronto
A estratégia
A derrota
A tomada
Revolucionários da Armada partem do Rio de Janeiro.
O almirante Custódio José de Mello, líder da Revolta da Armada (RJ) dá ordens para que os navios República e Pallas, no dia 17 de setembro de 1893, sob o comando do capitão de mar e guerra Frederico de Lorena, partam da Baía de Guanabara (RJ) rumo ao Sul do país. O objetivo é tomar o porto de Santos para acelerar a luta contra o governo florianista. Com a forte resistência dos santistas, a tripulação acaba recorrendo ao porto de São Francisco do Sul para se abastecer de água e carvão.
SÃO FRANCISCO DO SUL
50 homens desembarcam na cidade. Floriano Peixoto avisa por telegrama o coronel Julião Serra Martins, encarregado de proteger Desterro, que os navios se aproximam.
CAPITÃO FREDERICO
GUILHERME DE LORENA
O gaúcho cresceu em Desterro. No dia 14 de outubro, Lorena é aclamado presidente provisório da República dos Estados Unidos do Brasil e Desterro sua capital. No dia 12 de março de 1894, Lorena publica um comunicado explicando seu afastamento do poder por motivo "de saúde, a par de outros". Com a retomada da Ilha pelos legalistas, escondeu-se no Pântano do Sul. Denunciado, foi levado para Anhatomirim, onde foi fuzilado.
FLORIANO PEIXOTO
Nasceu no dia 30 de abril de 1839 em Maceió, Alagoas. O militar era vice-presidente quando em 23 de novembro de 1891, diante da renúncia de Deodoro da Fonseca, assumiu a presidência. Caracteriza-se como o consolidador da República e lutou contra os que questionavam a legitimidade do seu mandato, dentre eles os federalistas e os envolvidos na Revolta da Armada. O "Marechal de Ferro" morreu aos 56 anos, no Rio de Janeiro, no ano de 1895.
MANOEL DE ALMEIDA DA GAMA D'EÇA, O BARÃO DE BATOVI
Nasceu em Desterro, no dia 15 de Abril de 1828 e foi herói na Guerra do Paraguai, além de ter assumido a presidência da província de Mato Grosso. Também foi um dos grandes nomes envolvidos na tomada de Desterro pelos revoltosos. Foi fuzilado, em 1894, junto com o filho, em Anhatomirim, por ter presidido a reunião de oficiais pela capitulação para poupar Desterro e sua população do bombardeio.
PERSONAGENS
No dia 25 de setembro, os dois navios são avistados em Canasvieiras. O coronel Serra Martins parte para lá com 200 homens do 25º Batalhão de Infantaria carregando duas metralhadoras e dois canhões que estavam no Forte Santana. Mourão dos Santos, o capitão do Porto de Desterro, garante às tropas legalistas que a ilha estava protegida já que os navios rebeldes só poderiam aportar na cidade se entrassem pela barra do Norte. Na realidade, o capitão do Porto, assim como o governo do Estado, já estava alinhado com os federalistas e não tinham intenção de resistir à chegada dos revolucionários. Serra Martins ficou isolado e sem reforços na defesa da Ilha.
Canasvieiras
Forte Santana
O TRAJETO
A marcha de 30 km é difícil e os soldados abandonam as duas metralhadoras por não conseguirem fazê-las atravessar os morros.
O CRUZADOR REPÚBLICA
Ganha o nome em homenagem a Proclamação da República em 1889. Foi construído no Reino Unido, em 1892.
Deslocamento: 1.231 ton.
Dimensões: 68.58 m de comprimento,
64.05 m de comprimento
Velocidade: 16 nós
Às 4h da manhã do dia 26 de setembro, depois de caminhar durante a tarde e a noite, os 200 soldados chegam à praia de Ponta das Canas e começam a disparar contra os navios rebeldes. Depois de 1h30min de ataque, os navios República e Pallas respondem, mas logo cessam fogo e partem em direção ao Norte.
Serra Martins volta à cidade a cavalo e envia um telegrama a Floriano Peixoto: "Covardia! Aqui estou na cidade à espera deles. Já mostrei-lhes que este Estado os receberá por este modo. Sem perda alguma. Saúdo-vos. Viva a República!". Porém, às 15h do dia 26, o cruzador República é avistado na barra do Sul. A população começa a abandonar as casas e fugir para o interior da Ilha e o comércio fecha.
Os navios rebeldes contornam a Ilha e surpreendem a tropa de Serra Martins, já que Mourão dos Santos, o capitão do Porto de Desterro, havia garantido que as embarcações só poderiam aportar na cidade se entrassem pela barra do Norte.
Os canhões da Fortaleza de Santana abrem fogo, mas não alcançam nem um terço da distância em que se encontra o República - as armas instaladas há mais de um século para combater os galeões espanhóis estão defasadas. Já os tiros do cruzador rebelde contra a fortaleza não só eram certeiros, como causaram estragos. Um dos soldados foi ferido por estilhaços e a fortaleza suspendeu o combate.
FORTE DE SANTANA
DO ESTREITO
Construído a partir de 1761, situado junto ao estreito de união das Baías Norte e Sul, sua função era proteger a Vila de Nossa Senhora do Desterro das embarcações que adentrassem pela Baía Norte. Em 1938, foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Serra Martins encontra o presidente do Estado, Cristóvão Nunes Pires.
Uma intimação de Lorena foi entregue ao coronel Serra Martins, explicando que eles vinham bloquear os portos em que o marechal pensava ter apoio.
Após reuniões e troca de telegramas, foram definidas as condições da rendição. Ficou acertado que cada militar era livre para acompanhar o movimento revolucionário ou permanecer neutro. Os que quisessem deixar o território catarinense teriam transporte fornecido por Lorena. Serra Martins foi enviado para Ilha Grande (RJ) e os rebeldes desembarcam em Desterro no dia 2 de outubro de 1893.
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Batalha naval
Depois de sete meses de governo revolucionário, o combate naval na Fortaleza de Santa Cruz, na Ilha de Anhatomirim, marca a retomada dos legalistas em Desterro. A vitória de Floriano Peixoto levou, mais tarde, à mudança do nome da cidade para Florianópolis - uma homenagem. Também resultou no fuzilamento dos envolvidos na Ilha de Anhatomirim.
A retomada
A batalha
O desfecho
No dia 15 de abril de 1894, a esquadra legal do almirante Jerônimo Gonçalves, a mando de Floriano Peixoto, chega a Desterro vinda do Rio de Janeiro. A esquadra é composta por 11 embarcações. Às 23h, a frota legalista bombardeia a Fortaleza de Santa Cruz, localizada na Ilha de Anhatomirim.
PERSONAGEM
AQUIDABAN
Construído na Inglaterra em 1885, era o navio mais importante da Marinha na época em que foi comprado. Depois de torpedeado, foi levado ao Rio de Janeiro para reparos superficiais. Em seguida partiu para a Europa, para todos os consertos necessários. Em 1906, afundou em Angra dos Reis.
Dimensões: 85,40 metros de comprimento
Velocidade máxima: 15 nós
FORTALEZA DE SANTA CRUZ
Está localizada na Ilha de Anhatomirim, hoje na área do município de Governador Celso Ramos. Estrategicamente situada na entrada da Baía Norte e idealizada pelo Brigadeiro Silva Paes. Sua construção teve início em 1739 e foi concluída cinco anos mais tarde. O local serviu de prisão e base de fuzilamentos dos revoltosos contra o governo de Floriano Peixoto. No ano de 1907 passou a pertencer ao Ministério da Marinha, voltou a ser utilizada como prisão em 1932 na Revolução Constitucionalista.
ALMIRANTE JERÔNIMO FRANCISCO GONÇALVES
Nasceu na Bahia, em 29 de abril de 1835, e faleceu com 68 anos de idade. Entrou para a Marinha muito jovem e, em 1865, quando irrompeu a Guerra do Paraguai, ele era l° Tenente. Jerônimo Gonçalves auxiliou na propaganda do novo regime. Em 1893, estava fora das atividades, com 58 anos de idade, quando o Marechal Floriano Peixoto, por indicação de um amigo, se lembrou dele para uma nova missão: conter os revoltosos da Marinha. Almirante Gonçalves morreu no Rio de Janeiro em 1903, aos 68 anos de idade.
A CAÇA-TORPEDEIRA GUSTAVO SAMPAIO
Foi construído em um estaleiro do Reino Unido e adquirido em 1894 pelo Governo do Marechal Floriano Peixoto, com o propósito de compor a esquadra legalista e enfrentar as forças navais rebeldes, durante a Revolta da Armada.
Dimensões: 62 metros de comprimento
Autonomia: 30 dias
Velocidade máxima: 21 nós
O Aquidaban, embarcação dos revolucionários, estava mais ao Sul da Fortaleza e aparece para o combate por volta das 2h30min de 16 de abril. A caça-torpedeira Gustavo Sampaio e outras três embarcações (Pedro Ivo, Pedro Afonso e Silvado) da frota legalista iniciam o ataque. Aquidaban abre fogo com poderosos canhões e metralhadoras. Porém, devido à proximidade do inimigo, os tiros passam alto e erram o alvo. No contra-ataque, a embarcação Gustavo Sampaio lança um torpedo e a Pedro Afonso lança dois, mas nenhum deles atinge o alvo. Enquanto isso, a Silvado circula sem conseguir disparar. Finalmente, a Gustavo Sampaio realiza um segundo ataque, lançando um torpedo que explode na proa do Aquidaban.
Revolucionários
Legalistas
Legalistas
Legalistas
Legalistas
O comandante Alexandrino de Alencar do Aquidaban e a tripulação de 250 homens abandonam a embarcação avariada, buscando abrigo e retirada por terra. A utilização de torpedos em um combate naval só havia ocorrido em outras duas ocasiões, sendo a primeira na história militar brasileira.
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Uma República em conflito
Acontecimentos marcantes desde a proclamação da República, em 1889,
até a mudança do nome da cidade de Desterro para Florianópolis.
1891
1893
1894
23 de novembro
O vice-presidente Marechal Floriano Peixoto assume a Presidência após a renúncia de Deodoro da Fonseca.
02 de fevereiro
24 de abril
6 de setembro
14 de outubro
26 de outubro
4 de dezembro
Inicia-se a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul. O movimento surge impulsionado pelo descontentamento dos federalistas com o domínio político de Júlio de Castilhos e marca a disputa entre os dois grupos: Partido Republicano Federal, sob o comando de Gaspar Silveira Martins, em oposição ao Partido Republicano de Castilhos, que apoia Floriano Peixoto. Os federalistas queriam implantar um sistema descentralizado, baseado no parlamentarismo. Até junho, os ataques dos maragatos (federalistas) conquistam muitas vitórias diante dos pica-paus (republicanos). A partir deste período, as tropas de Castilhos conseguem reduzir consideravelmente as forças revolucionárias.
Tenente Manoel Joaquim Machado, que havia sido enviado em março de 1892 para assumir o governo em Santa Catarina como interventor federal rompe com Floriano Peixoto. Em junho, Machado é afastado do governo e assume o vice, Elyseu Guilherme da Silva, também favorável aos federalistas gaúchos. Mais tarde, Hercílio Luz, que faz parte do grupo dos republicanos, toma o governo e faz com que Silva deixe o cargo. Porém, Floriano não o reconhece como governador. Cristovão Nunes Pires assume o mandato na ausência de Silva.
Tem início o movimento militar na Baía da Guanabara, a Revolta da Armada. Liderada pelo almirante Custódio José de Mello, que antes comandava a Marinha, e questionava a legitimidade da sucessão de Floriano. Junto com Saldanha da Gama e Eduardo Wandenkolk, Mello formava o trio de maior prestígio dentro da Marinha.
Instala-se na cidade de Desterro o governo rebelde provisório da República, presidido pelo capitão de mar e guerra Frederico de Lorena, da Revolta da Armada, que se une aos revolucionários federalistas. O Governo Provisório tinha o objetivo de justificar para os países da região do Prata, principalmente Uruguai e Argentina, o estado de guerra interna. Era um apelo à neutralidade dessas nações, o que serviria, inclusive, para evitar o fornecimento de armas e munição ao governo de Floriano Peixoto.
As tropas federalistas, comandadas por Gumercindo Saraiva, atravessam o rio Pelotas, iniciando sua incursão pelo território catarinense.
Custódio de Mello chega a Desterro com as embarcações Aquidaban e o Esperança. Por volta das 11h a população foi surpreendida por 21 tiros feita pela embarcação República, na Barra do Norte. O ato foi repetido pela fortaleza de Santa Cruz, na Ilha de Anhatomirim.
12 de mar
16 de mar
18 de abr
25 de abr
10 de jul
28 de set
1 de out
Comandante Lorena publica um comunicado ao povo catarinense explicando os motivos de seu afastamento da presidência do governo provisório. Ele alega problemas de saúde e outros motivos que nunca foram explicados, embora o principal deles tenha sido o rompimento com o chefe da Armada, Custódio de Mello. Instala-se então uma Junta Governativa e encerra-se o governo provisório.
Telegrama informa que as condições dos revolucionários federalistas em Santa Catarina estão insustentáveis. O autor, desembargador Emigdio Westphalem, integrante do governo instalado na cidade de Desterro, informa ao comandante da Armada, almirante Custódio de Mello: "A situação piorou e nos pilha sem armas. Aqui pouco ou nada se fez".
A Esquadra Legal, sob o comando do almirante Jerônimo Francisco Gonçalves, ocupa Desterro, e no dia 22, Moreira César assume o governo do Estado e dissolve a Assembléia Legislativa estadual.
Ocorre o fuzilamento sumário dos federalistas de Santa Catarina, presos na fortaleza de Anhatomirim. Entre eles estava o general Manoel de Almeida da Gama Lobo Coelho D'Eça, o Barão do Batovi, e o comandante Lorena. Os autores divergem de 34 e 185 o número de mortos. O número segue um mistério porque alguns corpos teriam sido lançados ao mar e não houve registro nos livros de enterro.
Em artigo publicado pelo jornal República, Genuíno Vidal Capistrano diz: "Desterro é uma palavra que não pode mais significar a capital do estado de Santa Catarina. Desterro é rebeldia; Desterro é regime decaído[...] Florianópolis significa cidade de Floriano, imortal cidadão, e ainda mais a República brasileira. Só este nome pode substituir aquele, a fim de varrer da mente catarinense a ideia monárquica, consubstanciada na palavra Desterro, desde que neste porto ancoraram os navios revoltosos Pallas e República, e formou-se nesta cidade a sede do Governo Provisório dos Estados Unidos do Brasil."
O republicano Hercílio Luz assume o Governo da Província de Santa Catarina , substituindo o coronel Antônio Moreira César.
Lei n. 111, sancionada pelo governador Hercílio Luz, dá à capital da Província Santa Catarina a denominação de Florianópolis.
O nome em discussão
A cidade foi batizada em 1726 como Vila de Nossa Senhora de Desterro. Em 1822, o nome foi alterado apenas para Desterro. Os historiadores não têm consenso sobre o que motivou esse nome. Uma das correntes defende que o bandeirante Francisco Dias Velho teria se estabelecido na Ilha em 17 de fevereiro, data de comemoração da festa da santa, padroeira dos que tiveram que deixar sua pátria ou se refugiaram em outras terras. Outra versão afirma que é apenas uma homenagem dos fundadores à Nossa Senhora do Desterro. O historiador Joi Cletison, diretor do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da Universidade Federal de Santa Catarina, ressalta que era prática comum entre os portugueses batizarem vilas com nomes de santos.
Porém, segundo o historiador Jali Meirinho, o nome Desterro não agradava aos habitantes. Ele afirma que em 1888 o deputado Francisco Medeiros apresentou projeto na Assembleia Provincial para que a cidade passasse a se chamar Ondina. O nome, segundo o historiador, refere-se "à ninfa das águas na mitologia escandinava". Acabaram surgindo outras alternativas como Nossa Senhora da Baía Dupla e Ponta Alegre. Diante de tantas sugestões, o projeto não foi votado. A discussão voltou à tona em 1892 com o deputado Vírgilio Várzea, que volta a sugerir o nome Ondina. Porém, mais uma vez o projeto não foi à votação.
Mais tarde, com a retomada de Desterro pelas tropas legalistas, a ideia de mudar o nome surge novamente. Dessa vez com uma proposta do desembargador Genuíno Vidal, no dia 17 de maio de 1894. Na reunião pública, o nome Florianópolis foi aceito por unanimidade. Em 1° de outubro de 1894, o governador Hercílio Pedro da Luz sanciona a lei que muda o nome da Capital para Florianópolis.
COMO SERIA A MUDANÇA ATUALMENTE
Confira o passo a passo para troca de nome da cidade:
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O vereador ou vereadores que desejam alterar o nome precisam recolher assinatura de outros parlamentares e encaminhar projeto de lei na Câmara de Veredadores.
A Câmara é responsável por enviar a proposta para o TRE, que deve convocar o plebiscito.
Se aprovada a troca no plebiscito, o Executivo faz uma manifestação e encaminha para a Câmara solicitando a alteração do nome.
O presidente da Câmara promulga a lei.
Fonte: Procuradoria Geral da Câmara de Vereadores de Florianópolis.
DEBATE
Após 120 anos da mudança, o nome Florianópolis ainda causa discussão e há os que enxergam nela uma homenagem justa e outros como humilhação e afronta. Confira algumas opiniões:
"Acho inviável a alteração. Querem mudar, mas não sabem o papel de Floriano ou sua participação naquele momento da História do Brasil. Ele se opôs ao restabelecimento da Monarquia. Seu propósito foi pacificar, consolidar o regime republicano e a unidade nacional"
Jali Meirinho, historiador
"O nome Florianópolis é uma afronta, pois enaltece Floriano que foi o maior criminoso que já passou pela cidade. Foram 185 mortos sem julgamento na Ilha de Anhatomorim. Voltar a chamar a cidade de Desterro seria uma questão de honra".
Rodrigo d'Eça Neves, cirurgião plástico e trineto do Barão de Batovi, um dos dos fuzilados no fim da revolução.
"Sou totalmente contra o nome Florianópolis, porque estamos homenageando um sanguinário, que foi Floriano Peixoto".
Joi Cletison, diretor do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA), da Universidade Federal de Santa Catarina e historiador.
"O nome causava mal estar na cidade, essa foi a motivação [para entrar com um Projeto de Decreto Legislativo em 2002 para alterar o nome]. Acho que atualmente o assunto dificilmente volta ao debate na Câmara de Veredadores, pois as demandas da cidade são outras".
Mauro Passos, vereador em Florianópolis entre 1996 e 2002,
que entrou com o projeto que foi arquivado em 2008.