col1.jpg (3520 bytes) col2.jpg (2808 bytes) col-especiais.jpg (4486 bytes)

Recuperação Economica nos Vales - { parte 3}
fio.jpg (2836 bytes)

DESENVOLVIMENTO


Competitividade exige modernização tecnológica

JAIME AVENDANO

BLUMENAU - A modernização tecnológica tem sido uma das principais armas das indústrias para alcançar um grau de competitividade internacional. A Arteplas, em Itajaí, por exemplo, vem modernizando seu parque industrial há cerca de um ano. Além disso, está diversificando a produção com a criação da divisão de fibras têxteis para a indústria de tecidos - que deve estar funcionando até julho deste ano.
Por outro lado, a tradicional divisão de cordas de poliéster, polietileno e polipropileno está recebendo investimentos da ordem de US$ 600 mil para a melhoria da qualidade. Mário Reis, diretor-presidente da empresa, diz que expectativa é terminar o ano com um aumento de 30% a 40% na produção.
Na Marisol, em Jaraguá do Sul, foram instalados teares importados da Alemanha, cuja produtividade é de 20% a 25% superior aos teares utilizados anteriormente. A empresa instalou na tinturaria a "cozinha de corantes", onde os produtos químicos para tingimento são preparados com o uso de equipamentos automatizados importados da Itália.
A Karsten, em Blumenau, adquiriu a mais potente máquina para secagem e acabamento de tecidos que existe no mercado. Com oito campos de secagem, seu desempenho é 20% superior ao da máquina mais moderna existente até então. Os investimentos foram de R$ 2,2 milhões.
A Eletroaço Altona, em Blumenau, investiu na reformulação de equipamentos para a produção de palhetas para rotores de turbina hidráulica. "Estamos fabricando para um cliente em São Paulo, que vai fornecer para a China e o Canadá", afirma Alcântaro Correa, presidente da empresa. Além disso, existe um projeto de fornecimento mundial, a partir do Brasil, de uma série de componentes de chassis para a Mercedes-Benz que a Altona pretende produzir, informa Correa.
Na Metalúrgica Riosulense, em Rio do Sul, novos produtos estão sendo lançados na área de peças para linhas de montagens de caminhões - como aço fundido ligado e ferro fundido ligado -, explica João Stramosk, diretor-presidente da empresa.


Micros criam consórcios de exportação

BLUMENAU - Os micro e pequenos empresários também estão de olho na possibilidade de exportar seus produtos. Para transformar essa idéia em realidade, a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e a Agência de Promoção de Exportações (Apex) - órgão federal vinculado à Secretaria de Comércio Exterior - criaram em fevereiro do ano passado o projeto dos consórcios de exportação.
Na Região dos Vales, confeccionistas de Brusque e calçadistas de São João Batista decidiram aderir ao projeto. A primeira fase - desenvolvimento da produção, estruturação e qualidade - foi concluída no final do ano passado. No início deste mês começou a segunda fase do projeto, que visa ensinar estratégias competitivas para o setor de confecção e estilismo e moda para os fabricantes de calçados.
Em Brusque, participam 17 empresas. O treinamento é ministrado por técnicos do Centro de Tecnologia do Vestuário do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), de Blumenau e do Rio Grande do Sul. Já o setor calçadista, representado por 16 fábricas, é orientado pelo Centro de Tecnologia do Couro do Senai de Novo Hamburgo (RS).
Ao final da fase de treinamento, em março, será dado início às consultorias. O projeto prevê, então, a criação de uma linha de produtos e uma marca própria. Segundo o secretário-executivo do Sindicato das Indústrias de Calçados de São João Batista, José Luiz Dias, ainda não se sabe quantas empresas formarão o consórcio ao final dos treinamentos e consultorias.
"Ainda não temos uma cultura de exportação", admite o presidente da Associação das Micro e Pequenas Empresas de Brusque (Ampe), Tarcísio Tomasi. "O que existe é a certeza de que as exportações são viáveis", enfatiza. De acordo com ele, os produtos locais têm qualidade e preço para competir no Mercosul, Europa e até nos Estados Unidos.

Investimentos da indústria em SC

Gêneros de atividade * 2000 2001
Minerais não-metálicos 121,102 66,136
Mecânica 88,540 105,730
Têxteis 58,223 51,013
Material elétrico e de comunicação 45,900 45,900
Papel e papelão 18,500 23,900
Informática 12,229 14,917
Material de transporte 9,700 9,900
Alimentar 7,750 7,850
Plásticos 6,700 6,700
Editorial e gráfica 5,000 5,000
Madeira 4,350 4,400
Vestuário e calçados 3,860 3,645
Mobiliário 3,523 0,550
Metalúrgia 2,550 2,550
Bebidas 2,317 0,500
Química** 0,600 0,600
Diversos 3,600 0,850
Total 393,844 350,141

* Valores em milhões de reais
** Apenas uma empresa participou deste gênero
Fonte: Fiesc/Peind



menu_ante_off.jpg (3741 bytes) menu_topo_off.jpg (3964 bytes) menu_santa_of.jpg (4008 bytes) menu_prox_off.jpg (3716 bytes)

 

Copyright © 1996-2000. Jornal de Santa Catarina.