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Recuperação Economica nos Vales - { parte 2}
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DESENVOLVIMENTO


JAIME AVENDANO

esp06.jpg (69504 bytes)BLUMENAU - As indústrias da Região dos Vales se preparam para aumentar as exportações este ano. Para isso, investem desde 1994 na modernização dos parques industriais, com a aquisição de máquinas e equipamentos, e na redução de custos para se tornarem mais competitivas. "A partir de 94, as indústrias tiveram que se adaptar à nova realidade mundial e brasileira. Isso começou a render frutos no final de 98 e deve continuar nos próximos anos", argumenta o diretor-superintendente da Unidade de Exportação e Licenciados da Cia. Hering e presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex), Ulrich Kuhn.
A Hering pretende exportar este ano US$ 40 milhões contra US$ 28 milhões no ano passado - um incremento de 42,8%. A empresa visa recuperar mercado na América Latina e crescer nos Estados Unidos e na Europa. "A nossa filosofia prevê um investimento anual na faixa de US$ 10 milhões, que deve se manter neste ano", afirma Kuhn. Além das exportações, a Hering está investindo no mercado nacional através das franquias de marca, como Omino, Puc e Dzarm.
A Karsten projeta alavancar as exportações em 20% este ano. "Além de aumentar a equipe de vendas no comércio exterior, vamos fortalecer as filiais na Europa, Estados Unidos e Argentina, visando uma maior eficiência. Também estamos investindo no desenvolvimento de novos produtos e na ampliação da estrutura logística e de produção", informa o diretor-presidente, Carlos Odebrecht. Nos últimos cinco anos, os investimentos anuais foram, em média, de R$ 10 milhões. Para este ano, a previsão é de até R$ 19 milhões, sendo a maior parte do capital destinado à ampliação e modernização do parque fabril.

20%
é a perspectiva
de aumento da
produção na
Marisol este ano

A Teka tem como meta para este ano aumentar entre 10% e 15% o volume de exportações, em relação ao ano passado. Atualmente, as exportações representam 30% do faturamento total. O diretor-presidente, Frederico Kuehnrich Neto, conta que de 1987 a 1999 foram investidos US$ 186,3 milhões na empresa. "Nos últimos dois anos foram abertos escritórios comerciais em Munique (Alemanha), Nova York (Estados Unidos) e Buenos Aires (Argentina)", acrescenta. Na Alemanha, a empresa possui ainda um depósito de distribuição de produtos para agilizar o atendimento aos clientes.
A Marisol, em Jaraguá do Sul, pretende investir R$ 13 milhões este ano na reformulação de duas unidades - uma em Massaranduba e outra em Corupá -, além da aquisição de máquinas e equipamentos. A perspectiva é aumentar em 20% a produção, em relação a 99. A maior parte dos produtos continuarão a ser destinados ao mercado nacional, apesar de que a expectativa é exportar 4,5% do faturamento este ano contra 3,6% no ano passado. "A Marisol já investiu nos últimos quatro anos cerca de R$ 40 milhões. As perspectivas para 2000 são otimistas, já que a economia está mais ajustada e há uma maior confiança", destaca o diretor financeiro, Devanir Danna.

70%
dos produtos
da autopeças
Irmãos Zen
são exportados

A empresa de autopeças Irmãos Zen, em Brusque, iniciou o ano exportando 70% da produção. Em 99 fechou com índice de 65%, enviando seus produtos principalmente para os Estados Unidos. Fábio da Silva, assistente de exportações, explica que já existe uma "filosofia exportadora" na empresa, que destina pelo menos 50% da produção para o mercado internacional. A Irmãos Zen iniciou as exportações em 1976, atendendo atualmente fábricas de veículos e motores, além do mercado de reposição em 50 países do mundo. Atende, por exemplo, as norte-americanas Visteon e Mercury Marine e a iraniana Thunder.

Já a Di Trevi, em Indaial, está aproveitando a desvalorização do real frente ao dólar, a partir de janeiro de 99, para iniciar um processo de exportação. "Estamos fazendo pesquisas de mercado e buscando parceiros", revela Valdir Zanin, gerente da cristaleria. Este ano, a empresa pretende produzir 20% a mais do que no ano passado. "Como a desvalorização (do real) fez o preço do importado subir, o mercado nacional também se tornou atraente", enfatiza Zanin, que diz ainda não ter uma data para o início do processo de exportação.
O 1§ vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Alcântaro Correa, concorda com a afirmação de que os exportadores tradicionais obtiveram vantagens com a desvalorização do real. Adverte, porém, para o fato de que as empresas que estão dispostas a exportar, mas não têm tradição, devem ter em mente que o processo pode levar de 18 a 30 meses para ser concretizado. "É inegável que a desvalorização (do real) fez os empresários olharem para fora", confirma.

A Série
ticado.gif (1109 bytes) Domingo: Exportações puxam crescimento da indústria catarinense
ticado.gif (1109 bytes) Terça-feira: Empresas da Região dos Vales tentam recuperar mercado
ticado.gif (1109 bytes) Quarta-feira: Emprego começa a aparecer em todos os setores da economia
ticado.gif (1109 bytes) Quinta-feira: Impactos do crescimento econômico no comércio e nos municípios

 

 

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