col1.jpg (3520 bytes) col2.jpg (2808 bytes) col-especiais.jpg (4486 bytes)

UMA NOVA ENERGIA
fio.jpg (2836 bytes)

O COMBUSTÍVEL VAI ESTAR DISPONÍVEL NAS EMPRESAS DE CAMA,
MESA E BANHO LEPPER E DÖHLER A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

As indústrias têxteis de cama, mesa e banho, Lepper e Döhler, ambas de Joinville, serão as primeiras empresas do Estado a receber o gás natural, a partir do próximo dia 3 de abril, informa a Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás). A Malwee e a Duas Rodas, em Jaraguá do Sul, também deveriam começar a receber o combustível nessa data, mas problemas de liberação das obras da SCGás na ponte do Portal, sobre o rio Itapocuzinho, na BR-280, pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), atrasarão a entrega no município.
A Lepper comprará 10,5 mil metros cúbicos de gás por dia. Com a expectativa inicial de chegada do produto no final do ano passado, a empresa concluiu as adaptações dos equipamentos no início deste ano e, com o atraso, teve que fazer adaptações provisórias para utilizar gás liquefeito de petróleo (GLP, ou gás de cozinha). "Com a chegada do gás natural, terminarão os transtornos com a armazenagem de combustível", diz o diretor-superintendente da empresa, João Paulo Braga.
Segundo Braga, a empresa ganhará em eficiência, pois não precisará receber os caminhões que diariamente descarregam óleo e GLP, além de manter livre a área de estocagem desses produtos. Como a queima do gás natural não deixa resíduos, a empresa não terá que dispor de recursos nem horas de trabalho com limpeza de filtros utilizados na queima do óleo e, provavelmente, pagará um seguro menor, já que os riscos na área industrial diminuirão.
Os investimentos para a troca do combustível não foram altos, garante a empresa, sem revelar valores, porque todos os equipamentos comprados pela Lepper nos últimos três anos possibilitavam a conversão para o gás natural já prevendo a chegada do produto no Estado.
Com a entrada em funcionamento do gasoduto, a Döhler deixará de consumir mil toneladas de óleo combustível e de queimar 400 metros cúbicos de lenha o que equivale a aproximadamente 70 caminhões caçamba por mês. A empresa receberá 30 mil metros cúbicos de gás natural por dia. A opção pelo novo combustível foi feita levando em conta vários fatores que a empresa aponta como vantagens: o gás natural é mais seguro do que outros combustíveis porque não fica estocado e, em caso de vazamento, se dispersa rapidamente, já que é mais leve do que o ar. Ao contrário da queima de lenha e óleo, o gás não polui porque a queima não gera fumaça.

Adaptações

Em Jaraguá do Sul, a Malwee, fabricante de malhas e confecções, e a Duas Rodas Industrial, do setor alimentício, já assinaram contrato para receber o gás e estão concluindo as adaptações necessárias. O embargo das obras da SCGás pelo DNER na ponte de entrada do município, na BR-280, atrasou um pouco as obras no município.
O DNER não autorizou a passagem aérea dos canos sob a ponte e a SCGás terá que fazer a travessia dos dutos por baixo do rio. Para isso, será necessária a perfuração de rochas. "A empresa está trazendo equipamentos para fazer esse trabalho o mais rápido possível e tentará concluir a obra até o início de abril", afirma o técnico de inspeção da empresa, Roberto Carlos Miranda Moreira.
O Norte do Estado também contará com o combustível para alimentar a usina termelétrica de 300 megawatts, projetada para a região e que deve ser construída em Joinville, em área ainda não definida. A obra é considerada prioritária pelos governos federal e estadual para a expansão do sistema de energia no Sul do país.
A termelétrica deve entrar em funcionamento no final de 2002 e vai consumir, sozinha, 1,5 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia, além dos 1,8 milhão de metros cúbicos que estarão disponíveis para Santa Catarina até lá. No Estado, já assinaram contrato para receber o gás natural 52 empresas e a expectativa é de que o número de consumidores chegue a cem.


menu_ante_off.jpg (3741 bytes) menu_topo_off.jpg (3964 bytes) menu_santa_of.jpg (4008 bytes) menu_prox_off.jpg (3716 bytes)

 

Copyright © 1996-2000. Jornal de Santa Catarina.