Atiradores de elite em pontos estratégicos onde passarão o presidente George W. Bush e sua comitiva; dois helicópteros da Polícia Federal (PF) de prontidão; cães farejadores capazes de localizar bombas, armas e produtos químicos; o serviço secreto; o esquadrão anti-bombas; e o esquadrão contra a guerra química norte-americanos. Esses são alguns elementos da operação montada em Brasília para receber o presidente dos Estados Unidos.

No área próxima ao hotel em que Bush e comitiva vão se hospedar, no bairro do Lago Norte, à beira do lago Paranoá, os trabalhos de segurança serão feitos pelo Núcleo Especial de Polícia Marítima. Nenhuma embarcação vai poder se aproximar do local.

As operações de segurança ficarão a cargo da Polícia Federal, que realizará ações coordenadas com a polícia norte-americana. Além do efetivo que trouxe ao Brasil, a equipe estrangeira conta ainda com os agentes da segurança diplomática da embaixada.

A Divisão de Inteligência da PF vai monitorar pontos da cidade onde supostamente existiriam mais riscos de atentado. O Comando de Aviação Operacional do órgão também entra em ação neste fim de semana patrulhando o Aeroporto Internacional de Brasília.

No total, 500 homens da PF, 100 homens da Marinha, Exército e Aeronáutica e cerca de 1,2 mil homens da Polícia Militar participam da Operação América, como foi batizado o esquema de segurança para receber a comitiva. As manifestações e protestos serão acompanhados pela Polícia Militar.