| 03/11/2005 15h10min
A chegada das primeiras delegações à IV Cúpula das Américas levou hoje ao reforço das medidas de segurança em Mar del Plata, na Argentina, onde presidentes e chanceleres de 34 países se reunirão amanhã e sábado.
O balneário, a 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires, ficou praticamente paralisado, já que as autoridades municipais declararam feriados hoje e amanhã para funcionários públicos, bancos e escolas. Salas de cinema e muitas lojas também fecharam suas portas.
A sensação de cidade deserta é especialmente perceptível na "zona de exclusão" estabelecida em torno do local onde será realizada a Cúpula. Cerca de nove mil policiais e militares estão a postos e só quem tem credenciais pode entrar.
Os controles nos onze acessos liberados hoje (de quatorze existentes originalmente) para veículos e pedestres foram mais limitados do que nos últimos dias.
Os vôos comerciais e todos os tipos de atividade aérea não autorizada, incluindo os vôos internacionais e de aviões ultraleves, foram proibidos até sábado em um raio de 176 quilômetros em torno de Mar del Plata.
Várias lojas cobriram suas vitrines diante da possibilidade de que as manifestações de repúdio à presença do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, previstas para sexta-feira, terminem em confusão.
Muitos moradores de Mar Del Plata, principalmente os desabrigados pela "zona de exclusão", optaram por mudar-se para outros balneários ou localidades vizinhas até o fim da Cúpula das Américas, da qual participam líderes de todos os países do continente exceto Cuba, que não foi convidada.
Em Buenos Aires, o serviço de metrô sofreu hoje atrasos graças à decisão dos trabalhadores de retardar suas atividades por medo de que ocorram atos de violência em repúdio à presença de Bush, que chegará esta noite ao país.
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