| 03/11/2005 10h49min
Políticos democratas e republicanos criticaram o plano do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, para enfrentar uma temida pandemia de gripe aviária. Ao mesmo tempo, os parlamentares afirmaram que o governo foi muito lento em apresentar a sua reação.
O plano, que terá um custo de US$ 7,1 bilhões, se centra no armazenamento de remédios contra a gripe, pede às empresas farmacêuticas que acelerem o desenvolvimento de vacinas e aos Estados que apóiem com contribuições substanciais. Em uma audiência no Congresso, o senador democrata Tom Harkin afirmou que é irreal exigir contribuições dos Estados.
– Como pedirão à Louisiana que entregue dinheiro para isto? – questionou.
Harkin lembroy que junto com o Mississippi e o Alabama, a Louisiana foi arrasada no fim de agosto pelo furacão Katrina. O secretário de Saúde, Michael Leavitt, esteve presente para defender o plano na audiência.
O senador democrata Edward Kennedy afirmou que o plano é insuficiente e disse que o povo americano tem o direito de esperar outro de maior alcance. Já a senadora democrata Patty Murray afirmou que o plano foi anunciado em um momento em que os americanos perderam a confiança em agências como a Administração de Alimentos e Remédios.
Uma crítica semelhante foi feita pelo senador republicano Arlen Specter. Ele criticou o mau estado em que se encontram as instalações de saúde pública do país.
– Precisamos saber que diabos está acontecendo, porque o Executivo se nega a nos informar – disse.
Bush divulgou seu plano na terça-feira, diante do crescente temor de que o vírus H5N1 da gripe aviária possa sofrer uma mutação que o torne transmissível entre pessoas. O vírus já infectou mais de 100 pessoas no sudeste asiático e matou mais de 60.
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