| 22/10/2005 16h48min
Rio Grande do Sul e Santa Catarina têm posições divergentes sobre a forma de controlar a febre aftosa. Santa Catarina reforçou as barreiras na divisa com o Paraná após o surgimento de suspeita de quatro focos da doença no Estado, e pediu ao governo gaúcho o envio de técnicos para auxiliar no controle sanitário na divisa com o Paraná.
Enquanto Rio Grande do Sul se prepara para fazer uma vacinação emergencial no rebanho, Santa Catarina promete apenas sacrificar os animais em uma eventual contaminação, mantendo com o status de Zona Sem Vacinação.
O Secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Odacir Klein, afirma que espera uma mudança na postura do Estado vizinho. Já o secretário da Agricultura de Santa Catarina, Moacyr Sopelsa, descarta a vacinação, e afirma que esta é uma posição técnica do Estado.
As vacinas são aplicadas de seis em seis meses. Em toda a América do Sul, somente Santa Catarina e o Chile são considerados Zona Livre de Febre Aftosa sem vacinação. A não-vacinação do rebanho catarinense torna os animais mais suscetíveis à doença caso ela se alastre pelo país.
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