| 19/10/2005 17h43min
Autoridades sanitárias do continente americano reforçaram sua vigilância para prevenir a chegada do vírus da gripe aviária, que pode se transformar, segundo os temores, em uma pandemia a qualquer momento.
Nas Américas, apenas na Colômbia foi detectado um foco da doença, em três fazendas localizadas no departamento de Tolima - centro do país -, que foram declaradas em quarentena desde a descoberta em 10 de outubro.
No entanto, o vírus encontrado - do tipo H9 - é considerado pouco patogênico, e não representa nenhum risco para os seres humanos, afirmou o governo colombiano. De acordo com o Ministério da Agricultura da Colômbia, "o subtipo H9, isolado, não comprometeu a saúde nem os índices produtivos das aves, e estas e seus produtos não representam atualmente um risco para a saúde humana".
As medidas incluem formação de grupos de defesa e planos preventivos (Brasil, Chile), suspensão da compra de aves da Colômbia (Equador, Bolívia, México) e aquisição de remédios.
Rodolfo Tonelli, presidente do Comitê Veterinário Permanente do Cone Sul, disse à EFE que convocou as autoridades sanitárias do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai para uma reunião em Montevidéu amanhã, quinta-feira, com o objetivo de analisar as ações de controle e prevenção realizadas na região.
No norte, o governo dos Estados Unidos se prepara para responder a uma possível epidemia, enquanto o Congresso considera destinar cerca de US$ 3,9 bilhões para combater o vírus.
No mês passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou a região afirmando que poucos países do continente americano tem planos para responder a uma pandemia da gripe, que poderia matar milhões de pessoas no mundo.
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