| 14/10/2005 21h20min
Técnicos da Secretaria de Agricultura de Santa Catarina se reúnem neste sábado para fazer nova avaliação sobre a possibilidade de liberar a entrada no Estado de animais e alguns subprodutos que não apresentem risco de propagação da febre aftosa, como o leite pausterizado e matrizes de aves de apenas um dia.
Por enquanto, as barreiras catarinenses continuam fechadas para a entrada de todos os produtos e subprodutos de origem animal por causa do foco da doença no Mato Grosso do Sul, mesmo após a decisão de derrubar as barreiras tomada em uma reunião em Brasília.
O encontro ocorreu hoje, entre secretários de 16 Estados com o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, para discutir a flexibilização das barreiras para que a economia dos setores atingidos diretamente pelo bloqueio não sejam afetados.
O secretário da Agricultura de Santa Catarina, Moacir Sopelsa não teve garantias do ministro Rodrigues ao pedido de suplementação de verbas para o controle sanitário do rebanho catarinense.
O secretário solicitou R$ 2,5 milhões para investir na área de defesa agropecuária. Segundo Sopelsa, em três anos, o governo federal contribuiu com apenas R$ 760 mil para Santa Catarina, o que representa 1% do que foi investido pelo Estado nesse período: R$ 75 milhões.
O ministro tenta negociar com a área econômica a liberação de R$ 78 milhões do Orçamento para aplicar na defesa agropecuária em todo o país.
Na segunda-feira, 17, também na Capital, Sopelsa se reúne com colegas da Secretaria do Rio Grande do Sul e do Paraná.
Eles vão discutir que medidas em conjunto os três Estados, que integram o Circuito Sul de controle sanitário, vão tomar sobre as barreiras de prevenção ao alastramento da doença.
Santa Catarina é o único Estado brasileiro certificado como Zona Livre de Aftosa sem Vacinação.
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