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Os integrantes do 2º Fórum Social Mundial, além de discutir questões ligadas ao desenvolvimento de um mundo melhor, poderão também desfrutar de um dos grandes paraísos ecológicos da Capital, o Parque Estadual de Itapuã. Os 5.565 hectares de Itapuã reúnem matas virgens, lagos transparentes, morros de granito e praias límpidas que em nada devem às paisagens de Santa Catarina. Situado no limite Porto ALegre e Viamão, o parque estadual, fechado desde 1991 para público, é somente aberto para visitas especiais, como a dos participantes do evento.
As visitas começaram nesta quarta-feira, dia 30, durante o fórum preparatório da convenção Rio + 10, uma espécie de aperitivo do FSM, realizado em Porto Alegre para discutir tudo o que não foi conquistado a partir da Rio 92. Grupos de ambientalistas aproveitaram a ensolarada tarde para embarcar numa viagem de 56 quilômetros até Itapuã e conhecer de perto noções de preservação que eles estão acostumados a discutir no plano teórico. Os próximos visitantes devem ser um grupo de chineses que representam seu país no FSM.
Os 10 anos de isolamento têm como objetivo transformar Itapuã num parque-modelo, um dos mais modernos do sul do país. Todo o gado foi retirado, os antigos proprietários da área foram indenizados, as casas de veraneio que ainda persistiam foram demolidas e os campistas e pescadores ilegais, impedidos de aparecer no parque. Tudo isso tem um custo bancado pelo Pró-Guaíba, projeto que conta com apoio de bancos internacionais. Só neste parque foram gastos mais de R$ 5 milhões.
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