| 05/10/2005 15h59min
Em depoimento no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o coordenador do escritório do PTB em Minas Gerais, José Hertz Cardoso, disse que não passava de um portador de dinheiro. Hertz depõe como testemunha no processo contra o deputado Romeu Queiroz (PTB-MG), que está na lista de sacadores de Valério.
Cardoso lembra de ter sacado R$ 350 mil das contas da SMP&B, empresa do publicitário Marcos Valério de Souza. Respondendo à perguntas do deputado Josias Quintal (PMDB-RJ), relator do processo contra Queiroz, R$ 50 mil foram sacados no Banco Rural de Belo Horizonte e R$ 300 mil no Banco do Brasil, também na capital mineira.
Cardoso disse ainda que não sabia de valores. Ele teria apenas transportado o dinheiro de Belo Horizonte para Brasília e que teria ficado sabendo da quantia depois do depoimento de Marcos Valério à Polícia Federal. O transporte de valores era feito, segundo ele, a mando do primeiro-secretário do PTB na época, Emerson Palmieri.
Cardoso ressaltou que concordou em transportar o dinheiro porque a SMP&B na época não estava envolvida em escândalos. Mesmo assim, ele disse que achou estranha a operação e que não sabia para que finalidade seria o dinheiro.
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