| 03/10/2005 14h22min
As vitórias definitivas do Brasil contra os Estados Unidos e a União Européia na Organização Mundial do Comércio (OMC), nas disputas sobre os subsídios americanos ao algodão e a política açucareira européia, acenderam um holofote sobre a principal fragilidade do sistema de solução de controvérsias: nem sempre quem ganha leva o troféu.
Nas próximas semanas, o governo brasileiro deverá viver o dilema de economias pequenas e médias que se arriscam a brigar com os pesos-pesados do comércio internacional. Em geral, acabam com um direito de retaliação nas mãos – que não ousarão aplicar pelo temor de sofrer revide.
– O Brasil não pode ser complacente e deve exercer o direito de retaliação – afirmou Marcos Jank, do Instituto de Estudos do Comércio e das Negociações Internacionais.
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