| 28/09/2005 12h42min
O candidato do governo, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), afirmou que não existirá democracia profunda e sólida no Brasil com um Legislativo frágil, com uma Câmara dos Deputados sem confiança. O discurso de Rebelo foi um dos mais aplaudidos pelos colegas presentes ao plenário. Ele declarou que não é candidato a ditador.
– Não presidirei facções e terei a coragem para condenar quem tiver culpa – disse.
Aldo Rebelo (PCdoB-SP) agradeceu aos partidos que apoiaram sua candidatura, incluindo o PT. Ele mencionou ainda que a ausência de mulheres na disputa da Câmara. Isso seria um reflexo do espaço ocupado por elas no legislativo, que ainda não seria o ideal.
– Não escrevi nemnhum panfleto e nenhum programa porque sei quais são as necessidades da nossa Casa – disse.
Ele lembrou em discurso na tribuna sua origem humilde, do interior de Alagoas, e defendeu sua escolha afirmando que conhece profundamente o país e as necessidades do povo brasileiro.
– A tarefa é de grande responsabilidade para um humilde alagoano. Já seria uma grande honra apenas chegar a esta casa vindo de onde eu vim – afirmou.
Aldo definiu seu perfil como o de um político conciliador:
– Se pudesse me definir numa frase, diria que sempre fui um alagoano tranqüilo. Sou um homem pacífico. Sou um homem do diálogo, da conciliação.
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