| 21/09/2005 13h28min
O funcionário público Jorge Luiz Dias, assessor da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, contestou hoje, em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito dos Bingos, a afirmação da deputada estadual Cidinha Campos (RJ) de que ele teria provas contundentes contra o ex-bispo da Igreja Universal Carlos Rodrigues. Segundo Dias, há apenas indícios que levam a suspeitas de desvio de comportamento por parte do ex-bispo.
Deputado federal até a semana passada, Rodrigues renunciou ao mandato após ter seu nome incluído na lista dos parlamentares passíveis de sofrer processo de cassação na Câmara de Deputados por estarem envolvidos em denúncias do mensalão.
Durante o depoimento, Dias disse ainda que o ex-bispo mandou fazer busca e apreensão na casa do deputado Valdeci Paiva, assim que este foi assassinado. Dias era chefe de gabinete de Paiva, que foi morto a tiros, há dois anos. Ele declarou que, na ocasião do crime, teria sido retirados da residência do deputado jóias, dinheiro, cheques e fitas - algumas com gravação resultantes de grampos telefônicos - sob orientação de Mônica, secretária do deputado, e que o material teria sido entregue ao bispo Rodrigues.
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