Após atingir o litoral norte, o furacão Rita se desloca em direção ao oeste de Cuba, deixando milhares de desabrigados. Ventos, chuvas e fortes ressacas que ameaçam provocar enchentes em regiões baixas da ilha.

As autoridades cubanas evacuaram mais de 58 mil pessoas nas províncias centrais pela ameaça do Rita, que se transformou hoje em furacão de categoria dois na escala de intensidade Saffir-Simpson (de cinco graus).

O furacão se encontrava às 17h30 GMT (12h30 de Brasília) próximo à costa de Matanzas (cerca de 100 quilômetros ao leste de Havana) e mantinha sentido oeste-noroeste a 24 km/h rumo ao sul da Flórida (Estados Unidos), com ventos de até 140 km/h.

As autoridades insistem em pedir à população que mantenha as medidas de segurança, evite andar pelas ruas e se encaminhe a albergues e zonas seguras em caso de enchentes.

José Rubiera, chefe do Centro de Prognósticos do Instituto de Meteorologia, explicou que o Rita tende a ganhar força durante sua passagem pela Flórida e pode aumentar de categoria em breve. O especialista previu fortes chuvas sobre Havana e a região ocidental nas próximas horas, e não descartou enchentes no sul de ambas as províncias à noite devido às ressacas.

Meios de comunicação oficiais cubanos não informaram até agora sobre danos graves ou vítimas do Rita durante a passagem do fenômeno pela ilha.

Em julho deste ano, Cuba sofreu com o furacão Dennis, de categoria quatro na escala Saffir-Simpson. O fenômeno atingiu a partir do oeste 11 províncias da ilha, provocando a morte de 16 pessoas e prejuízos de mais de US$ 1,4 bilhão.

AGÊNCIA EFE