| 15/09/2005 15h41min
O ex-presidente do PT José Genoino afirmou há pouco no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que seu partido construiu a maioria no Congresso sem nunca ter discutido a troca de apoio por dinheiro. Ele foi convocado pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG), relator do processo contra o deputado José Dirceu (PT-SP), como testemunha de defesa.
Genoino disse que conheceu Dirceu há 37 anos em uma manifestação do movimento estudantil na Rua Maria Antônia, no centro de São Paulo. Ele lembrou que foi preso e ambos foram processados. Ele lembrou que ambos participaram da fundação do PT, em 1980. Segundo o ex-presidente do PT, Dirceu é uma pessoa corajosa e transparente, e ambos mantêm uma relação de confiança, franca e respeitosa.
Júlio Delgado perguntou a Genoino por que ele decidiu ser presidente do PT, em vez de ministro. Genoino disse que foi convocado depois da derrota na eleição para o governo de São Paulo e que não estava em seus planos presidir o partido, mas que assumiu o cargo como uma missão.
O relator do processo contra Dirceu pediu ao presidente do conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), que tome algum tipo de providência contra a liminar que seis deputados do PT conseguiram no Supremo Tribunal Federal (STF), suspendendo a tramitação dos pedidos de cassação contra eles. Ele lembrou que Dirceu apresentou ao STF pedido de extensão dos efeitos da liminar e qualificou a medida de protelatória.
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