| 15/09/2005 12h28min
Os partidos de oposição reunidos nesta manhã decidiram dar um prazo de 10 sessões para que a Corregedoria da Câmara ouça e julgue os casos dos seis deputados petistas que obtiveram no Supremo Tribunal Federal (STF) uma liminar que impede a abertura imediata de processo de cassação no Conselho de Ética.
Os partidos decidiram não entrar neste momento diretamente no Conselho contra estes parlamentares, nem contra os outros sete que ontem fizeram pedido semelhante ao Supremo. A decisão envolve o PPS, o PDT e o PV.
O líder da Minoria na Câmara, José Carlos Aleluia (PFL-BA), também participou da reunião. As lideranças do PFL e do PSDB vão ser avisadas da decisão.
– O prazo de 10 sessões é para que não sejamos acusados depois de açodamento e de não ter assegurado o amplo direito de defesa aos deputados. Queremos resultados sim, mas sem açodamento e pressa, mas não vamos admitir chicana – disse o deputado Raul Jungmann (PPS-PE).
Os partidos decidiram também enviar à Mesa um pedido para que a direção da Câmara conteste a decisão do ministro Nelson Jobim, presidente do STF. Para os partidos de oposição, a liminar foi uma intervenção indevida no Congresso. Ao mesmo tempo em que decidiu dar um prazo de dez sessões para os parlamentares, os partidos pedirão à Mesa que encaminhe os processos diretamente ao Conselho de Ética.
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