| 13/09/2005 12h37min
O advogado José Eduardo Alckmin, que representa o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), chegou à Polícia Federal para uma conversa com o delegado Sergio Menezes, que investiga as denúncias do pagamento mensal de propina pelo empresário Sebastião Buani ao então primeiro secretário da Câmara, deputado Severino Cavalcanti. A quantia era repassada para manter a concessão de um restaurante no 10º andar de Casa.
De acordo com Alckmin, seria mentira a versão de Buani, de que no dia 31 de janeiro de 2003 Severino o teria pressionado para o pagamento de propina para renovação do contrato.
– Estou trazendo documentos que mostram que nesse dia o contrato de renovação do restaurante já estava até assinado pelo Buani – disse.
Segundo o advogado, esse contrato teria sido assinado no dia 23 de janeiro e entrado em vigor no dia seguinte. Para Alckmin, "Buani está se valendo de uma versão mentirosa e isso pode caracterizar crime de calúnia".
Quanto às declarações de outras pessoas que corroboram as acusações de Buani, o advogado disse que pode haver algum interesse por parte dos empregados.
– Os três garçons são empregados do Buani, podem ser interessados em manter a versão do patrão – disse.
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