| 08/09/2005 20h45min
A entrevista coletiva dada hoje pelo empresário Sebastião Buani, em que confirmou o pagamento de R$ 40 mil em propinas para o presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE) repercutiu fortemente na Casa. Boa parte dos líderes e deputados manifestaram-se a favor da renúncia imediata de Severino.
O líder do PT na Câmara, o gaúcho Henrique Fontana, propôs uma reunião de líderes partidários na segunda. Fontana qualifica a situação de Severino como dificílima e defende que o Conselho de Ética examine o caso com mais rapidez em relação ao dos demais 18 parlamentares acusados de irregularidades.
O líder do PSDB na Casa, Alberto Goldman, disse que todas as saídas para Severino estão fechadas. Conterrâneo de Severino, o deputado Raul Jungmann, do PPS, disse que depois de hoje a base de apoio de Severino se esfumaçou e que todos estão abandonando o barco. O deputado Tarcísio Zimmermann, do PT gaúcho, considera a cassação irreversível e diz temer que o pouco respeito que a Câmara possui seja “imolado em uma fogueira de vaidades”.
Caso Severino Cavalcanti renuncie assume o vice-presidente José Tomás Nono (PFL-AL). Ele fica no cargo por cinco sessões e depois convoca novas eleições para a presidência da Câmara.
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