Em agosto, a região metropolitana de Porto Alegre foi a única a registrar deflação entre as regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou - 0,05% na capital gaúcha, contra 0,31% em julho. Os destaques foram as quedas nos preços de remédios (-0,96%), energia elétrica (-0,66%), alimentos (-0,44%) e vestuário (-0,38%). O índice acumula no ano 4,60%.

Já na média nacional, o IPCA foi de 0,17%, abaixo do resultado de julho (0,25%). Com este resultado, o IPCA acumula 3,59% no ano, percentual inferior ao registrado no mesmo período de 2004 (5,14%). Nos últimos 12 meses, o índice foi em 6,02%, abaixo da taxa dos 12 meses imediatamente anteriores (6,57%). Em agosto de 2004, a taxa mensal foi 0,69%.

Entre as regiões pesquisadas, o maior índice foi o de Belém (1,83%), onde ocorreram fortes aumentos na taxa de água e esgoto (26,54%), energia elétrica (8,21%) e ônibus urbano (7,83%), cujos itens tiveram um impacto de 1,41 ponto percentual no índice.

Assim como o IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da capital gaúcha também registrou deflação (-0,25%).  Pelo INPC, o resultado mais baixo foi verificado em São Paulo (-0,26%), e o mais alto em Belém (1,83%).

No resultado nacional, o INPC apresentou estabilidade, com variação zero próximo ao resultado de julho (0,03%). O índice acumulado no ano permaneceu em 3,31%, abaixo dos 4,41% registrados em igual período de 2004. Nos últimos 12 meses, o índice situou-se em 5,01%, taxa também inferior aos doze meses imediatamente anteriores (5,54%). Em agosto de 2004, o INPC havia registrado variação mensal de 0,50%.