| 30/08/2005 09h28min
O novo candidato à presidência do PT promete rever a política de alianças do partido. O atual secretário-geral Ricardo Berzoini criticou hoje a maneira como o assunto foi discutido pela direção anterior e demonstrou preocupação com a reconstrução da sigla.
– A seletividade depende muito do que se dispõe. Quando se está no governo, você não faz apenas com o que deseja, mas com o aquilo que é possível fazer com o compromisso programático. O erro que ocorreu foi justamente deixar de lado esse objetivo e tratar mais de conveniência de partidos, grupos e pessoas – analisou.
Em entrevista ao programa Atualidade da Rádio Gaúcha, Berzoini não poupou eleogios ao atual presidente do PT, Tarso Genro. Ontem, o gaúcho desistiu da candidatura pois o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu manteve a sua participação na chapa do Campo Majoritário.
– Partilho da preocupação do Tarso Genro sobre o futuro do partido e a velocidade com a qual vamos fazer as modificações necessárias para o PT superar esta fase difícil da sua vida. O ideal é que ele (Dirceu) deixe a chapa, mas não coloco isso como prerrogativa. A chapa tem mais de 80 nomes – explicou.
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