| 29/08/2005 11h54min
A disparada do preço do barril do petróleo, que ultrapassou os US$ 70 nesta manhã com o furacão Katrina nos Estados Unidos, deixa o mercado financeiro bastante cauteloso. O dólar comercial reduziu bastante o ritmo de queda e operava às 11h14min com redução de apenas 0,04%, a R$ 2,400 na compra e R$ 2,402 na venda. Na mínima desta manhã, o dólar chegou a ser negociado a R$ 2,392 na venda.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) inverteu a tendência registrada no início do pregão, depois que os mercados americanos abriram em baixa. Há pouco, o Ibovespa apresentava queda de 0,29%, para 27.014 pontos e volume financeiro de R$ 74 milhões. Entre as ações mais negociadas estavam Petrobras PN, Usiminas PNA e Caemi PN. Subiam Petrobras ON (1,44%), Petrobras PN (1,38%) e Ipiranga Pet PN (1,2%). As principais quedas eram de Tractebel ON (2,92%), Net PN (2,59%) e Sabesp ON (1,89%).
O risco Brasil, medido pelo J.P. Morgan, tinha redução de apenas dois pontos, atingindo 414 pontos básicos - o EMBI+ brasileiro, um termo já muito conhecido no mercado, mede a capacidade de o país cumprir com os seus compromissos financeiros.
Os investidores continuam atentos à crise política, mas a apreensão diminuiu um pouco, de acordo com um analista, já que nenhuma revista trouxe no final de semana informações "bombásticas" no caso de corrupção.
Hoje pela manhã, o Boletim Focus, do Banco Central, também toma conta do noticiário. De acordo com o levantamento, o mercado financeiro reduziu sua projeção de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2005 pela 15ª semana seguida e baixou a previsão para 2006 pela terceira vez consecutiva. O prognóstico para este ano caiu de 5,34% para 5,26%, mais uma vez se aproximando da meta ajustada estabelecida para este ano, de 5,1%.
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