| 24/08/2005 21h41min
Em seu depoimento na CPI dos Correios, Marcus Vinícius Vasconcelos Ferreira, genro do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), ouviu do deputado Pompeo de Matos (PDT-RS) que, a maioria das pessoas que ele disse não conhecer, atua como seus laranjas em diversas empresas. Um dos poucos nomes citados pelo deputado que Marcus Vinícius disse conhecer foi do de Adriano José da Paixão.
– Ele era meu sócio na Aquavite, uma empresa para produzir equipamentos para desinfecção de água – disse Vasconcelos.
O deputado também citou outros possíveis nomes que serviriam como laranja para Marcus Vinícius como Durval da Silva Monteiro, citado pela revista Época como motorista do sogro da testemunha, mas que ele disse não conhecer.
Segundo a revista, o sorveteiro Durval da Silva Monteiro ganhou duas emissoras de rádio de Jefferson, embora nunca tenha recebido qualquer participação nos lucros. Ele sequer sabia que era sócio de
uma das duas emissoras no interior do Estado do Rio.
Insatisfeito com o depoimento de Marcus Vinícius, Pompeo disse que pedirá que a Polícia Federal ouça cada uma das pessoas citadas para saber se elas são realmente donas das empresas ou, então, quem elas estão representando.
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