| 08/08/2005 21h51min
Tema delicado para os parlamentares, o mistério em torno das orgias que teriam sido patrocinadas pelo publicitário mineiro Marcos Valério de Souza em Brasília, com a participação de mulheres indicadas pela mais famosa cafetina da Capital Federal, conhecida pelo codinome Jane, começou a ser esclarecido hoje.
Em depoimento à Polícia Federal, o empresário Ricardo Penna Machado disse ter organizado duas festas na suíte presidencial do hotel Gran Bittar em Brasília. Os encontros teriam sido realizados a pedido de Valério, ex-sócio de Machado. Políticos teriam participado das festas.
Jane foi citada durante o depoimento da diretora financeira da SMP&B, Simone Vasconcelos, agência da qual Valério é sócio, na CPI dos Correios, na semana passada. O senador Demóstenes Torres (PFL-GO) perguntou a Simone se ela conhecia a cafetina. Simone negou.
Machado afirmou que o pagamento das acompanhantes teria sido feito diretamente por Valério e que as empresas DNA e SMP&B teriam arcado com as despesas dos eventos.
No depoimento, Machado disse não ter participado das festas, motivo pelo qual não saberia dizer quem estava presente.
A assessoria de imprensa da DNA informou que a agência "não fez nenhuma festa em Brasília para comemorar o contrato com o Banco do Brasil e não autorizou o senhor Ricardo a alugar suítes no hotel Gran Bittar para esse fim".
As informações são de Zero Hora.
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