| 29/07/2005 21h01min
É a primeira vez que a CPI recorre à Interpol nas investigações sobre suposto esquema de propinas nos Correios e a indústria do mensalão no Congresso.
A Interpol mantém representações em quase todo o mundo – seus dirigentes se comunicam freqüentemente para troca de informações, alerta sobre criminosos do colarinho branco e mafiosos, identificação de sociedades de fachada e localização de fortunas ilícitas.
A Guaranhuns sacou mais de R$ 7 milhões no Banco Rural, de uma conta movimentada pela SMP&B Comunicações, agência de Valério. A CPI suspeita que a Guaranhuns seja uma empresa de fachada. Registros oficiais indicam que 99% do seu capital pertencem à Esfort Trading SA, offshore sediada em Montevidéu. O restante das cotas está lançado em nome de José Carlos Batista, com residência declarada no município de Santo André, no ABC Paulista. Batista seria laranja, ou seja, apenas emprestou seu nome para dar vida jurídica à Guaranhuns em território nacional.
As informações são de Zero Hora.
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