A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios pediu hoje a prisão preventiva do empresário Marcos Valério – o principal acusado de operar o mensalão. O requerimento foi aprovado por 19 parlamentares, teve apenas um voto contrário e foi encaminhado ao Ministério Público.

Os integrantes da CPI consideraram que o empresário está destruindo documentos necessários às investigações. Uma operação policial em Belo Horizonte apreendeu documentos da agência de publicidade DNA Propaganda que estavam sendo queimados.

Também foram aprovadas pela CPI as quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico de todas as empresas de Marcos Valério e de sua mulher, Renilda de Souza, desde 1997. O sigilo de Valério no Banco de Brasília (BRB) desde 2003 também foi quebrado.

Como a CPI não tem poderes para determinar a prisão de ninguém, cabe agora ao Ministério Público decidir se formaliza o pedido à Justiça. O requerimento aprovado foi apresentado pelo deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).

Com informações da Agência Câmara e Agência O Globo.