| 22/07/2005 22h44min
Dinheiro das contas do empresário Marscos Valério teria sido usado também em campanhas do PSDB e PFL. Em matéria divulgada pelo Jornal Nacional, um ex-coordenador de campanhas do PSDB admitiu que a quantia teria beneficiado um candidato a prefeito de Belo Horizonte em 2004. Paulo Menicucci disse que o dinheiro foi doado pela siderúrgica Usiminas.
O nome de Menicucci surgiu na lista da CPI dos Correios depois da quebra de sigilo das empresas de Marcos Valério. Paulo Menicucci não confirma que sacou, mas disse que a quantia de R$ 205 mil foi repassada integralmente à coordenadoria da campanha da coligação Novos Horizontes, do candidato João Leite. Segundo ele, o dinheiro foi usado para cobrir gastos eleitorais. Ele diz também que o dinheiro foi doado pela Usiminas.
Os documentos recebidos pela CPI dos Correios apontam ainda que R$ 102 mil foram sacados por um assessor do ex-ministro da Previdência do governo Fernando Henrique e deputado federal Roberto Brant, do PFL, candidato a prefeito de Belo Horizonte, em 2004.
O assessor Nestor Francisco de Oliveira disse que recebeu o dinheiro por meio de uma conta da agência SMP&B, de Marcos Valério. O deputado disse que a doação foi feita pela siderúrgica para cobrir gastos de campanha.
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