| 20/07/2005 17h24min
Forças de segurança georgianas prenderam hoje, após um tiroteio, o suspeito de ter lançado uma granada em Tbilisi, em maio passado, contra os presidentes dos Estados Unidos, George W. Bush, e da Geórgia, Mikhail Saakashvili.
O canal de televisão Rustavi-2 mostrou imagens dos efetivos de segurança quando levavam de carro o suspeito, que aparentemente estava ferido, da floresta adjacente a Tbilisi onde foi capturado após ter resistido e matado um agente.
Antes de ser preso, o suspeito abriu fogo contra as unidades especiais que tentavam detê-lo em casa, matou um oficial de contra-espionagem e feriu vários outros, segundo o porta-voz do Ministério do Interior, Guram Donadze.
O indivíduo, identificado por seus vizinhos como Vladimir Arutinov, conseguiu fugir durante a apuração em sua casa e foi perseguido com cães no distrito periférico de Vashlisdzhvari, no oeste da capital georgiana.
O procurador de Tbilisi, Gueorgui Gviniashvili, disse que no apartamento de Arutinov, de 27 anos, foi encontrado um arsenal.
O governo da Geórgia tinha oferecido uma recompensa de 150 mil laris (cerca de US$ 80 mil) por informações que levassem à identificação e prisão do suspeito, cujas fotos foram divulgadas pelo Ministério do Interior na segunda-feira passada.
Segundo os serviços secretos georgianos e americanos, justamente este homem havia lançado uma granada de mão contra a tribuna onde Saakashvili e Bush discursavam para a multidão que estava na Praça da Independência de Tbilisi em 10 de maio.
A granada, que não explodiu, foi encontrada no dia seguinte a 30 metros da tribuna. O representante do FBI (polícia federal americana) em Tbilisi, Brian Parman, disse dias depois que a granada era de combate, e que não explodiu por sorte.
As informações são da agência EFE.
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