| 12/07/2005 14h47min
Em nota oficial divulgada no início da tarde desta terça, a Comissão Executiva Nacional do PFL afirma que o afastamento de João Batista Ramos (SP) foi feito sem nenhum prejulgamento em relação ao fatos que envolveram o deputado na tarde de ontem. A polícia Federal apreendeu o parlamentar com ele sete malas de dinheiro com R$ 10 milhões no aeroporto de Brasília.
Na nota, a Executiva destaca que apesar de a Igreja Universal do Reino de Deus ter assumido a total responsabilidade pelo transporte e pela propriedade do dinheiro apreendido, a maioria dos membros do partido votou pelo cancelamento da filiação partidária de João Batista Ramos. O PFL diz que o deputado sempre cumpriu legalmente as determinações de bancada, mas no caso em exame contrariou princípios básicos inerentes à atividade parlamentar e partidária.
Segundo o partido, dizer isso não implica em qualquer pré-julgamento sobre os atos que o deputado praticou em nome da sua igreja. O presidente do partido, senador Jorge Bornhausen (SC) disse que o partido não vai entrar com a nenhuma medida no Conselho de Ética.
– Nós entendemos que os atos praticados não são compatíveis com a atuação partidária e parlamentar, mas o partido não vai entrar com medida no Conselho de ética – afirmou.
Bonhausen lembrou que o deputado poderá entrar com recurso contra a sua expulsão do partido, esta que seria apreciado na Convenção Nacional. O recurso, porém, não teria valor para suspender a decisão.
As informações são da Globo Online.
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