A deputada licenciada Raquel Teixeira (PSDB-GO) prestou no início desta tarde um depoimento rápido à Comissão de Sindicância da Corregedoria. Ao sair da Câmara ao final do depoimento, Raquel disse que confirmou aos integrantes da Comissão o depoimento que havia prestado no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara. Raquel confirmou ter o maior interesse em colaborar com o processo e que prestará esclarecimentos sempre que for convocada.

Em depoimento prestado no dia 22 de junho, Raquel confirmou ter sido procurada no dia 18 de fevereiro de 2004 pelo deputado Sandro Mabel (PL-GO), que lhe ofereceu uma proposta de pagamento mensal de R$ 30 mil para que ingressasse no Partido Liberal.  Segundo Raquel, Mabel lhe disse que dependendo do acerto, o pagamento poderia chegar até R$ 50 mil mensais e, no final do ano, a R$ 1 milhão.

A Comissão escuta ainda nesta tarde o empresário Antônio Velasco, sócio de Artur Washeck. Velasco assumiu ser um dos responsáveis pela gravação da fita sobre um suposto esquema de corrupção nos Correios. A Comissão Parlamentar de Inquérito está ouvindo neste momento o deputado líder do PTB, José Múcio.

As informações são da  Agência Brasil.