| 17/06/2005 13h40min
Com o objetivo de dar um perfil estritamente administrativo Casa Civil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva examina o nome da ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef para ocupar o lugar de José Dirceu. Os principais dirigentes do PT já deram o aval à ministra, apesar dela ter uma história relativamente recente no partido.
Três fontes diferentes – uma do Congresso, uma do PT e uma do Palácio do Planalto – disseram à Reuters nesta sexta, dia 17, que Dilma é a opção mais forte, além das alternativas petistas já conhecidas, como o governador do Acre, Jorge Viana, e o prefeito de Aracaju, Marcelo Déda. A opção por Dilma levaria o presidente a manter o atual ministério da Coordenação Política, com uma estrutura ampliada, segundo uma fonte do Congresso.
Lula conheceu Dilma quando ela era secretária de Energia do então governador Olivio Dutra, no Rio Grande do Sul. Ela se filiou ao PT depois de deixar o PDT em 2000. Seu trabalho como uma das coordenadoras da equipe de transição do governo, logo após a eleição de Lula em 2002, a credenciou junto ao presidente para ser a ministra de Minas e Energia.
O presidente costuma dizer que admira o estilo direto da ministra no trato pessoal e, especialmente, seu trabalho à frente do ministério. Dirigentes do PT, ligados ao ministro demissionário José Dirceu, confiam que a presença de Dilma na Casa Civil, por seu estilo, impedirá um avanço do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, sobre essa área estratégica do Palácio do Planalto.
Palocci, no entanto, segundo as fontes da Reuters, não apresentou restrições à indicação da ministra. O presidente deve anunciar o substituto de Dirceu e outras mudanças no ministério na próxima semana, segundo auxiliares.
As informações são da agência Reuters.
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