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O filho da ex-senadora Emília Fernandes, Carlos Fernandes, negou nesta sexta, dia 20, ter participado ou intermediado reuniões com donos de bingos e bicheiros gaúchos para arrecadar dinheiro para a campanha do PT nas eleições de 2002. Atual assessor da Companhia de Geração Térmica do Estado (CGTE), Fernandes promete processar José Vicente Brizola, diretor-geral da Loteria do Estado do Rio Grande do Sul (Lotergs) no governo Olívio Dutra e autor das denúncias.
Conforme relato de José Vicente em reportagem da revista Veja, Carlos Fernandes pediu ajuda para obter recursos financeiros para a chapa majoritária do partido, formada por Emília Fernades, então candidata à reeleição ao Senado pelo PT, pelo candidato ao governo, Tarso Genro, e pelo então candidato ao Senado Paulo Paim.
Os doadores envolvidos com o jogo não estariam registrados no Tribunal Regional Eleitoral, mas integrariam um caixa dois. José Vicente disse que não teve contato com Tarso Genro e Paim, e eles não foram mencionados nas conversas que manteve. O dinheiro, no entanto, auxiliaria todos os candidatos, conforme matéria publicada na Veja.
Segundo o presidente nacional do PT, José Genoino, José Vicente Brizola não tinha orientação do partido para pedir recursos de donos de bingo e bicheiros para a campanha no Estado. Genoino salientou que o partido proibiu que seus filiados tivessem contato com bicheiros. Para o presidente do PT, a irritação de José Vicente teria sido em represália ao fato de não ter conseguido um cargo no governo federal. Genoino disse que ele enviou e-mails com ameaças a várias pessoas do governo. Afirmou também que José Vicente é "alguém ressentido" qua agiu de forma premeditada.
Com informações da Rádio Gaúcha.
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