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 | 25/11/2007 10h23min

Cruzeiro dá a cartada final pela Libertadores contra o Sport

Equipe mineira precisa vence e torcer para derrota de concorrentes diretos

O Cruzeiro vai enfrentar o Sport, na Ilha do Retiro, às 18h10min, precisando vencer para continuar sonhando com a vaga na Copa Libertadores. Com 57 pontos, um atrás de Palmeiras e Flamengo, a equipe mineira precisa torcer contra os concorrentes diretos para retornar ao grupo dos quatro melhores colocados do Brasileirão.

Não será uma tarefa simples, ainda mais pelos problemas que Dorival Júnior tem para armar a equipe. Um exemplo é Wagner. Com problemas físicos, o meia acabou sacado para a entrada de Maicosuel, que tem a chance definitiva para sacramentar sua permanência no clube.

– Não quero prejudicar o Wagner, mas ao mesmo tempo conto com ele, ainda que por pouco tempo. Quero que ele tenha intensidade, independentemente da dor que o limita neste momento. Como são dois jogos decisivos, não podemos abrir mão dele – explicou Dorival.

Para quem chegou a brigar pelo título com o São Paulo, Dorival reconhece que a posição atual é preocupante.

– Tivemos problemas em determinados momentos que foram prejudiciais ao nosso andamento, mas a oportunidade é real e vamos lutar até o último momento. Confio piamente que essa equipe ainda vai buscar uma dessas quatro vagas – definiu.

A situação azul não é fácil e o Sport pode complicá-la ainda mais. Com 48 pontos, na 14ª colocação, os pernambucanos precisam apenas de um empate para se livrarem matematicamente do fantasma do rebaixamento. O técnico Geninho quer também uma vaga na Sul-Americana e por isso antecipa que vai atacar o Cruzeiro.

Para montar o time, o treinador mudou do 4-4-2 para o 3-5-2. Gustavo foi o escolhido para entrar na zaga, substituindo o suspenso Durval. Igor, também defensor, entrará na vaga do volante Junior Maranhão. Geninho também espera pelo desenrolar do caso Dutra, que espera jogar se acabar liberado pelo STJD. De qualquer forma, o reserva Bruno minimiza o período de quase dois meses sem atuar e promete empenho.

– A vontade de jogar e jogar bem é maior do que qualquer outra coisa. O professor armou o time da maneira que gosto de jogar, e acredito que dá para fazer um bom trabalho – avaliou o lateral-esquerdo.

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