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 | 19/09/2006 12h42min

Leão diz que Kia não pertence mais ao Corinthians

Técnico acredita que São Paulo esteja mesmo interessado em Nilmar

Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, o técnico Emerson Leão não quis tecer muitos comentários sobre as declarações de Kia Joorabchian no último domingo. Na ocasião, o iraniano afirmou que ainda está no comando da MSI e culpou as atitudes do treinador pelas saídas de Tevez e Mascherano. Questionado sobre o assunto, Leão foi seco.

– Ele já não me pertence mais – disse, antes de responder se as declarações de Kia poderiam abalar o ambiente no Corinthians. – Esse tipo de dor de cabeça não vai afetar minha memória, que é longa e fotográfica. Guardo bem as passagens que observei, com ele ou sem ele. Mas como eu disse, não me pertence mais. Ou melhor, não nos pertence mais – afirmou.

Ao indicar que o iraniano não pertence mais ao Corinthians, Leão ratifica o que o presidente Alberto Dualib tem dito a seus aliados. O dirigente garante que Kia não seguirá na parceria Corinthians/MSI e que o anúncio é uma questão de tempo, provavelmente quando estiver definido seu substituto.

O técnico corintiano falou também sobre o caso Nilmar, confirmando que a parceria voltou a oferecer o pagamento parcelado dos 8 milhões de euros restantes para ficar com o atleta em definitivo. A idéia, que já havia sido proposta anteriormente, é pagar 3 milhões de euros agora e 5 milhões em janeiro, quando o atleta deve voltar aos gramados.

– O presidente Dualib me disse que a conversa melhorou, prosperou e eles estão muito otimistas com relação ao parcelamento do pagamento – afirmou o treinador. O Lyon já acionou o Corinthians na Fifa para receber o dinheiro e estaria esperando disposto a aceitar a proposta do parcelamento, desde que ela seja colocada no papel.

Sobre um suposto interesse do São Paulo em Nilmar, Leão disse acreditar que haja mesmo a vontade dor rival de contar com o atacante e que o time do Morumbi não estaria sendo antiético.

– Conhecendo o São Paulo, sei que eles só querem jogadores de excelência. Perderam o Ricardo Oliveira e, para repor com a mesma qualidade aqui no Brasil, só com o Nilmar. O limite aceitável é o da inteligência. O da covardia eu não considero – disse.

GAZETA PRESS

 
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