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O candidato do PSDB à Presidência da República, senador José Serra (SP), deverá ter mesmo uma mulher como candidata a vice em sua chapa. O nome da deputada federal Rita Camata (PMDB-ES) deve ser anunciado nesta quarta-feira, 22 de maio, pelo partido.
O outro pretendente à vaga, senador Pedro Simon (PMDB), já teria dito no domingo a interlocutores que a direção peemedebista havia escolhido mesmo a capixaba.
Rita surgiu como opção salvadora depois que a revista IstoÉ publicou acusações contra o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), favorito para concorrer ao lado de Serra. Alves foi acusado pela ex-mulher de movimentar contas bancárias no Exterior em valores de US$ 500 milhões, superiores a sua declaração anual de rendimentos, de R$ 240 mil. A escolha de Rita Camata poderá garantir o apoio da maioria dos delegados peemedebistas na convenção do partido, marcada para 15 de junho.
Antes da divulgação das acusações contra Henrique Alves, Rita não era tão cotada por ser ligada à corrente oposicionista do partido. Ela disputou com o deputado Geddel Vieira Lima (BA) a liderança do PMDB na Câmara. Os tucanos, porém, acham que o fato de o vice ser mulher deve dar competitividade eleitoral à chapa. Na mira do PSDB está o pré-candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Os tucanos acreditam que com Rita o pré-candidato tucano possa tirar votos do petista, que lidera disparado todas as pesquisas de intenção de voto.
Lula, por sua vez, disse nesta segunda, 20 de maio, em entrevista à Rádio CBN que a indicação de Rita não causa nenhum prejuízo à tática do PT de atrair políticos da base aliada que fizeram oposição ao presidente Fernando Henrique, como é o caso da própria deputada.
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